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Rapaz que encontrou o protótipo de iPhone em bar diz estar “arrependido” [atualizado]

iPhone de quarta geração adquirido pelo Gizmodo

Hoje a Wired.com identificou e entrou em contato com o rapaz de 21 anos que encontrou o protótipo de iPhone exibido pelo Gizmodo, obtendo uma declaração de seu advogado dizendo que ele está arrependido por não ter feito mais para devolver o telefone ao devido dono.

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iPhone de quarta geração adquirido pelo Gizmodo

Segundo ele, o valor de US$5.000 recebido do blog teria sido não para transferir a posse do iPhone, mas para conceder acesso exclusivo ao aparelho. “Não há nada de errado em compartilhar o telefone com a imprensa de tecnologia”, o pessoal do Gizmodo lhe teria assegurado.

A versão dele para os fatos é similar à apresentada pelo blog de tecnologia filiado à Gawker: o empregado da Apple teria deixado o iPhone na Gourmet Haus Staudt, onde fora achado por um cliente que o entregou ao rapaz. O jovem, por sua vez, perguntou a alguns dos frequentadores presentes se algum deles sabia quem seria o dono do iPhone. Os proprietários do bar, porém, declararam que nenhum aviso sobre o achado fora passado aos funcionários que trabalhavam na ocasião — o que teria facilitado a devolução, visto que o empregado da Apple voltaria ao local várias vezes, na esperança de alguém ter encontrado o iPhone. Tendo recebido negativas, o rapaz deixou o bar com seus amigos e levou o telefone consigo. Ao usar o aparelho e deparar-se com uma página do Facebook, o iPhone teria desligado sozinho e ficado inoperante desde então.

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Ao remover a case que mascarava o protótipo, o rapaz teria percebido tratar-se de um protótipo e um amigo teria se oferecido para ligar para o AppleCare e avisar sobre o achado. Suas tentativas de devolução teriam ido apenas até aí. O rapaz então mostrou o aparelho para diversos jornalistas (inclusive da Wired.com, através de um email assinado por outrem) e aceitou a proposta do Gizmodo, para que fizessem um review. Segundo o advogado do jovem, ele está disposto a cooperar com as autoridades no caso e não está sob nenhuma acusação criminal.

Na reportagem da Wired.com são providas informações adicionais sobre o jovem, com destaque especial para seu trabalho dando aulas de natação para crianças num projeto comunitário e voluntariado num orfanato chinês durante um período de estudos no exterior, além de espontaneamente ajudar sua irmã e sua tia com levantamento de fundos para prover assistência médica a órfãos no Quênia. Seu advogado completou dizendo que ele “é o tipo de jovem que todo pai se orgulharia de ter como filho”.

Atualização

A CNET News, trabalhando paralelamente, localizou o responsável pelo contato com os veículos de mídia, conseguindo inclusive uma entrevista com ele e identificando a existência de uma terceira pessoa nesta história. Desta forma, temos a participação de três indivíduos diferentes: um que encontrou o iPhone, outro que contatou as publicações e mais uma, cuja participação na venda/cessão de acesso exclusivo ainda não é clara

“Não sou a pessoa que encontrou [o iPhone]. Eu não o vi ou toquei de nenhuma forma. Mas eu conheço quem o encontrou”, o intermediário no negócio disse. Ele se recusou a identificar outros envolvidos, pois conversas com professores de Direito o teriam convencido de que a Apple é um “esmagador legal”. “Preciso conversar com um advogado”, ele completou. “Acho que já falei demais.”

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