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Rumor: Windows se tornou “persona non grata” dentro do Google, empregados usarão só Macs e Linux [atualizado 2x]

Não faz muito tempo, uma série de ataques originados na China colocou o Google em polvorosa com relação a segurança. Tal evento teria sido a gota d’água e, para proteger-se mais eficazmente, a gigante de buscas teria dado início a uma política semiformal de tolerar apenas o mínimo necessário de máquinas rodando o sistema operacional da Microsoft. As alternativas, enquanto o Chrome OS não chega a um estado mais polido, seriam o Linux e o Mac OS X. Pelo menos é o que empregados cujas identidades permaneceram em sigilo relataram ao Financial Times.

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“Não teremos mais Windows. É uma medida de segurança”, disse uma das fontes. “Muitas pessoas vêm sendo movidas de PCs [com Windows], a maioria para o Mac OS, depois dos ataques na China.” Novos contratados agora recebem a opção de usar um computador da Apple ou um PC com Linux; a autorização para usar uma máquina com Windows deve vir de alguém com patente bem alta na companhia.

Uma política de uso exclusivo dos serviços da casa (mais nuvem, menos Microsoft) já estaria em andamento, visando ao amplo emprego do Chrome OS no futuro, mas as preocupações com segurança teriam acelerado o banimento do Windows. Nem todos os empregados ficaram satisfeitos com a retirada de uma das opções de sistema operacional a seu dispor, mas um deles mencionou que “muito mais gente ia ficar chateada se o banimento fosse de Macs em vez do Windows”. Com a tensão (ou clima lúdico) entre as companhias, não demora pra isso acontecer…

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Se isso se confirmar, agora que uma empresa de peso no setor de tecnologia está aderindo de forma global ao Mac OS X e ao Linux, pode ser que vejamos se estes sistemas são, de fato, mais seguros que o Windows. Afinal de contas, além da glória e dos bragging rights, um hacker que consiga PWNar esses sistemas vai poder colocar um gigante de joelhos e lucrar MUITO. É esperar pra ver o que acontece.

Atualização

Sabe aquelas respostas que não são oficiais, mas que por virem do porta-voz da empresa acabam sendo tratadas como se fossem? Pois, como bem notou o Silicon Alley Insider, Frank X. Shaw usou sua conta no Twitter para rebater a notícia do FT de forma direta, mas descambado para algo inusitado e bem humorado. Contudo, a melhor resposta foi um RT:

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RT @dsilverman: Algo não está certo com a história do FT.com de Google-dispensa-o-Windows. O hack na China envolveu o IE6 & o comportamento dos empregados, e não o Windows.

Touché. Ainda assim, permanece a explicação natural de que, se uma empresa cria um sistema operacional, nada mais natural do que ela adotá-lo, como Shaw bem notou em seu primeiro tweet a respeito. 😛

Atualização II

Algo bem mais parecido com uma resposta oficial surgiu no Windows Blog: sem citar nomes, Brandon LeBlanc começou destacando a ironia no fato de a Universidade de Yale ter descartado recentemente a adoção do Gmail e de outros serviços do Google (Oops! Já era, esse lance de “sem citar nomes”) por causa de preocupações com segurança e privacidade.

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Em seguida, ele expôs uma série de fatos que contradizem o que o FT teria apurado sobre a vulnerabilidade do Windows a ataques, citando inclusive um “malware de alto risco” para Macs que foi comentado por aqui hoje mesmo. Dentre os destaques de segurança citados por LeBlanc, temos os updates automáticos do Windows, o SmartScreen Filter do IE8 e a técnica de ASLR (“Address Space Layout Randomization”) empregada pelo Windows 7.

Tenso, tudo tão TENSO… Melhor acender um incenso. :-/

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