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Safari Reader é bem recebido por usuários, mas não por muitos web designers

Era de se imaginar que o Safari 5 não seria destacado pela Apple da mesma forma que aconteceu com o iPhone 4, mas um dos seus recursos bem que merecia um pouco de atenção. A função Leitor (Reader) implementada pela empresa no aplicativo é bastante útil para quem busca foco na leitura de artigos da web, por identificar exatamente a localização deles no site e reformatar o texto em um modo de visualização limpo e simples, com apenas um clique no novo botão situado no campo de endereços.

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Desde que comecei a usar o Safari 5, já usei o novo recurso diversas vezes e até decorei o seu atalho de teclado: Command + Shift + R. Contudo, conforme havia dito anteriormente, ele não é algo incrível e revolucionário; quem conhece o Readability já tirava proveito dos mesmos benefícios há muito tempo, porém configurando manualmente um estilo de texto, tamanho de fonte e largura de margem e usando um link extra na sua barra de favoritos.

No Safari 5, as mesmas configurações não estão disponíveis, mas ao menos a função Leitor incorpora os benefícios do Readability por padrão. E não disse isso apenas como uma forma figurada: se você olhar a página de agradecimentos do navegador (menu Ajuda » Agradecimentos), uma menção aos criadores do serviço está lá, ou seja, a Apple usou o código aberto deles no novo Safari 5.

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Mesmo assim, tem uma coisa que o Safari Reader faz que eu sempre senti falta ao usar o Readability: voltar ao artigo original sem recarregar a página. Se você abre o Leitor para ler um artigo sem distrações, não é preciso clicar em um botão para recarregar a página sem nenhum CSS personalizado e só depois publicar um comentário ao autor, o que oferece uma certa agilidade na leitura de sites e blogs.

Saindo um pouco da descrição sobre o recurso, não dá para deixar de lembrar que muitos web designers e administradores de sites não gostaram muito da ideia da Apple de integrar um modo de visualização livre de anúncios para artigos da web. Os problemas citados por alguns desses profissionais são os mesmos que despertaram críticas ao Readability, vindos de pessoas que acreditam na queda da publicidade online devido à adição de funções como essa em browsers.

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Bom, uma coisa deve ficar clara: o Safari Reader não é um bloqueador de anúncios — acreditem, tem muita gente se referindo a ele por essa conotação. Para ele aparecer como um botão na janela do browser da Apple, a página inteira deve ser carregada de qualquer forma, então não há como isso interferir em número de impressões ou pageviews. Bom, é claro que quem usa Google AdSense só vê benefícios por intermédio de cliques em anúncios, mas, por outro lado, oferecer um modo de visualização simples para a leitura de artigos não atrapalha muito para os usuários verem propagandas quando ele aparece apenas após a página inteira ser carregada.

Com isso claro, talvez não seja preciso desenvolver uma argumentação enorme para contrariar quem está ligando o Safari Reader com assuntos ligados a iAds, que ficarão restritos a aplicativos para iPhone OS. De qualquer forma, diversas opiniões podem emergir disso; qual é a sua? 🙂

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