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Rebel EFI, da Psystar, não aparenta ser tão confiável (e legalizado) quanto parece

Na semana passada, vimos que a Psystar lançou um aplicativo capaz de viabilizar a instalação do Mac OS X 10.6 Snow Leopard em qualquer PC, o Rebel EFI. Desde então, alguns sites já publicaram as suas primeiras impressões sobre o produto, criado para transformar qualquer máquina não-Apple em um Hackintosh. Para a tristeza daqueles que o consideravam totalmente funcional, porém, alguns problemas já foram encontrados durante o seu uso, de forma que a fabricante de clones ainda tem trabalho a fazer — ou não. 😛

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Psystar Rebel EFI
Without work!

Para começar, não é qualquer máquina que se adapta totalmente à instalação do Mac OS X, conforme mostra o Computerworld, que fez dois testes usando o Rebel EFI para instalar o sistema em um desktop montado por conta própria e um notebook da Fujitsu. Em ambos os casos, a instalação do Snow Leopard levou muito mais tempo do que levaria em um Mac pouco poderoso, sem falar que diversos componentes do hardware de ambos os computadores não funcionaram.

O desktop ficou mudo e com vídeo limitado a uma resolução de 1024×768 pixels (sem possibilidade de expansão via drivers ou coisa do tipo), enquanto o notebook, além desses dois problemas, ficou sem suporte tanto a Wi-Fi e ao touchpad quanto a outras funções suas, mas que o Mac OS X nem mesmo suporta atualmente — como escrita na tela em modo tablet e leitor biométrico. Por causa disso, os editores do site não recomendam o uso do Rebel EFI caso o usuário não tenha certeza se tudo em seu PC é compatível com o sistema da Apple, sugerindo um teste com a versão gratuita antes de comprá-la efetivamente.

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No sentido legal do produto, porém, a Psystar pode ter comprado um problema ainda maior. De acordo com um site russo encontrado pelo OSNews, o Rebel EFI contém tecnologias licenciadas dentro da APSL (Apple Public Source License), o que impede a distribuição delas de forma modificada sem a possibilidade de analisar o código-fonte do produto inteiro. O Mac OS X oficial segue essa metodologia corretamente, pois os seus componentes cobertos pela APSL podem ser baixados gratuitamente por qualquer um que queira usá-los em outros produtos — ou ajudar a Apple a melhorar sua qualidade.

Uma investigação sobre o assunto ainda não foi conduzida com clareza, mas, se isso for verdade, a fabricante de clones poderá ser facilmente derrotada em um futuro processo que a Apple pode abrir contra ela por infração de direitos autorais, com a alegação de defender os termos da suas licenças open source. Julgando que os casos já abertos na justiça entre as duas empresas estão numa situação bem delicada, a Psystar não ficaria numa boa posição perante os tribunais se isso acontecesse.

[via 9 to 5 Mac]

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