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Assim como o iPhone em 2007, Windows Phone 7 aparentemente dispensará copy & paste, bem como Flash Player e multitarefa

Windows Phone 7

O novo Windows Phone 7, lançado pela Microsoft na segunda-feira, representa um passo enorme adiante em relação à atual edição da plataforma móvel da empresa, mas não demorou muito até começarem a comentar suas limitações. Julgando que se trata de uma proposta totalmente nova de sistema móvel, é claro que muita coisa não funcionará da mesma forma que acontecia nos tempos do Windows Mobile, mas é interessante constatar que sua criadora provavelmente enfrentará os mesmos tipos de críticas que a Apple enfrentou (e/ou ainda enfrenta) com o iPhone OS.

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Uma delas, destacada pelo MobileCrunch, é a falta de Cut, Copy & Paste, para operações de copiar/colar conteúdo entre diversos aplicativos nos smartphones. A Microsoft não falou muito sobre isso, dizendo que haverá mais detalhes disponíveis sobre todos os recursos do Windows Phone 7 em março, durante a MIX Conference em Las Vegas. Mas, de qualquer forma, a impressão obtida pelos jornalista no anúncio do produto é que não haverá copiar/colar de nenhuma maneira (o que seria estranho, julgando que haverá uma versão do Office integrada), mas é cedo para afirmar isso com clareza.

Além disso, o InformationWeek recebeu a informação de que o novo Internet Explorer criado para o Windows Phone 7 não suportará Flash Player, assim como o Safari para iPhone OS também não o suporta no momento. Tal deficiência no suporte ao plugin deverá ser temporária — visto que o novo sistema oferecerá conjuntos de recursos totalmente diferentes para desenvolvedores — mas, a meu ver, será muito mais fácil para a Microsoft fazer uso da sua própria plataforma Silverlight no início, em vez de apostar no Flash Player 10.1 sem saber se as otimizações que a Adobe fez para dispositivos móveis estarão ao alcance do novo SO móvel.

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Também ficou claro que o Windows Phone 7 dispensará multitarefa entre aplicativos do jeito que acontece no atual Windows Mobile — até um gerenciador de tarefas é usado pela empresa no atual sistema móvel. Entretanto, acredita-se que a Microsoft oferecerá alternativas para desenvolvedores contornarem essas deficiências e oferecerem dados em tempo real para os usuários — bem como possibilitar fácil retorno a documentos abertos em certos aplicativos —, que também serão anunciadas em março na MIX Conference, em Las Vegas.

Julgando que essas limitações se assemelham às que a Apple teve no passado (ou ainda possui), é provável que quem usa um smartphone com o atual Windows Mobile vá estranhar. Mas isso também não serve para criticarmos a Microsoft “copiar a Apple e blá-blá-blá…” ou lembrar do Steve Ballmer criticando o iPhone depois de ser lançado em 2007 — até porque ele nunca usou limitações de software do smartphone da Apple como críticas.

E, por falar em Ballmer, após o final do anúncio do Windows Phone 7, ele mesmo lembrou de algo importante: “A Apple fez um bom trabalho, mas os smartphones de hoje são muito parecidos em todos os sentidos. Todo mundo veio depois dela e copiou sua abordagem de interface de usuário”. Independentemente do que a Apple já fez ou ainda não fez, tinha passado da hora de alguém mostrar uma forma diferente de smartphone — aliás, era para a própria Apple ter feito isso depois de três anos.

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