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H.264 será livre de royalties em vídeo gratuito da web para sempre (e sempre) [atualizado]

H.264

H.264Lembra quando foi anunciado que o padrão H.264 seria livre de royalties para uso gratuito até 2016? Por causa dessa data limite, muita gente tinha um pé atrás em relação à adoção do codec, incluindo Mozilla e Opera, que se aliaram ao Google na promoção do WebM, especialmente depois que o Ogg Theora poderia ser alvo de um processo por quebra de patentes. A incerteza em relação ao suporte de codecs estava atrapalhando a propagação do HTML5 como plataforma de vídeos na internet.

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Não mais: a MPEG LA anunciou que o H.264 será livre de royalties para vídeo gratuito na web durante toda a sua existência. Outros produtos e serviços, porém, continuarão requerendo pagamento.

Com este anúncio, quem sabe Mozilla e Opera mudem de posição e passem a adotar, além do WebM, o H.264 para vídeo HTML5 em seus navegadores. Em todo caso, o pessoal da Adobe não deve estar muito contente com esta reviravolta: um padrão aberto e com o qual todos os grandes browsers funcionem é a última coisa que a criadora do Flash pode querer, a esta altura do campeonato.

[via Macworld]

Atualização (27/8)

Que coisa, parece que fogos de artifício digitais foram estourados internet afora à toa, ontem. Curiosamente, existem vários tipos de licença [PDF; 37KB] para o uso de H.264: para fabricantes de encoders/decoders que não fazem parte de um sistema operacional, que fazem parte de um sistema operacional, prestadores de serviço que vendem conteúdo por título, por assinatura, e que distribuem gratuitamente via TV aberta ou internet. Seis tipos diferentes, se minhas contas estiverem corretas, e será eternamente livre de royalties somente um deles, o último.

Divisão de licenças da MPEG LA para H.264

A Mozilla estaria do lado esquerdo deste gráfico e precisaria pagar royalties.

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Pelo que entendi, um Vimeo da vida (distribuidor de vídeos gratuitos pela internet) está livre de royalties, ao contrário de uma iTunes Store, cujo conteúdo é pago título a título. Agora vem a pegadinha mortal: um navegador seria um decoder de vídeo que não faz parte de um sistema operacional, logo, não está isento de taxação. Claro, isso depende da interpretação das licenças, o que é uma tarefa penosa para quem não é do ramo.

[via Create Digital Motion]

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