Depois de muito brigar para conseguir descriminalizar a prática de jailbreak em smartphones, a Electronic Frontier Foundation (EFF) está pronta para dar mais um passo e incluir na lista de exceções ao Digital Millennium Copyright Act (DMCA) aparelhos como tablets e videogames. Com isso, usuários de um Xbox 360 ou iPad não poderiam ser alcançados legalmente pelas fabricantes, caso instalem software não-autorizado em seus aparelhos.
O jailbreak pode ser encarado como energia nuclear: usado de forma responsável por pessoas capacitadas, ele é só alegria. Contudo, quando um n00b se mete a fazer esse processo e algo dá errado, o #mimimi
é grande, pois a garantia de nenhum fabricante cobre tal tipo de alteração.
Outro problema é quando o jailbreak é usado para contornar sistemas de segurança e piratear software, ou então quando ele remove certas proteções do gadget e expõe o usuário a ataques — duas situações comuns quando o assunto é iPhone.
Diante disso, não há como dizer que o jailbreak é inerentemente ruim: ele apenas é, e quem o faz é que adiciona o adjetivo. Vendo por esse lado, descriminalizá-lo é uma decisão quase óbvia. Para servir de contraponto, algumas empresas o veem quase como uma ferramenta perigosa demais para ser usada abertamente. Qual lado está certo? Aí vai da opinião de cada um, mas particularmente eu desejo boa sorte à EFF em sua campanha.
[via Macworld]