Visando voltar a cobrir a Apple, a firma de investimentos Wells Fargo contratou Maynard Um (ex-UBS). E o primeiro relatório do analista na casa nova foi bastante entusiasmado. Para ele, as ações da Maçã estão desvalorizadas, por isso Um recomenda a compra dos papéis, colocando um preço-alvo entre US$640-660 — a NASDAQ:AAPL fechou ontem em alta de 0,43%, valendo US$574,50.
Ainda de acordo com Um, o próximo iPhone (de sexta geração) será o maior lançamento da história de eletrônicos de consumo. “Acreditamos que a combinação de inovação, da marca, e do ecossistema da Apple são incomparáveis, e vemos a empresa muito bem posicionada para continuar lucrando nos mercados de smartphones, tablets e PCs.”
O analista acredita ainda que o próximo iPhone virá com um novo design e com suporte a redes 4G (LTE). Ele crê ainda na empolgação do público com a possibilidade de o aparelho ter sido o último projeto de Steve Jobs. Além disso, o novo smartphone chegaria rapidamente a diversas operadoras espalhadas pelo mundo, se tornando o gadget de expansão mais rápida da Apple.
Ele aguarda ainda novos iMacs, Macs Pro e um “iPad mini” para este ano — pelo visto ele não levou a sério a declaração de Tim Cook, CEO da Apple, confirmando novidades para a linha Mac Pro apenas para o ano que vem. Já a “iTV” — suposta televisão da Apple — chegaria apenas em 2013.
Todavia, a empresa também poderá enfrentar dificuldades nos próximos meses/anos. Uma delas é a possibilidade de queda na média de preço (ASP, ou Average Selling Price) do iPhone devido a possíveis negativas de operadoras aos subsídios impostos pela empresa — ao longo dos últimos cinco anos, a firma de Cupertino conseguiu manter bem o preço médio do aparelho.
Outros desafios incluem inovações evolucionárias em vez revolucionárias, disputas legais, aumento nas despesas de operações, influência da macroeconomia e limitações na cadeia de fornecimento.
[via AppleInsider]
