Ao finalizar um ano fiscal, a Apple é obrigada legalmente a enviar um formulário para a SEC (Securities and Exchange Commission, equivalente à nossa Comissão de Valores Mobiliários) intitulado “Form 10-K”. Tal documento traz detalhes financeiros do ano que passou e, de quebra, nos mostra um pouco sobre o que a empresa planeja para o ano seguinte.
Abaixo, você confere os destaques encontrados no formulário deste ano:
- Está confirmado: as vendas de músicas digitais pela iTunes Store caíram bastante em 2014. Ainda assim o negócio iTunes teve vendas líquidas na casa dos US$10,2 bilhões, contra US$9,3 bilhões em 2013 — o crescimento se deu graças à App Store.
- A empresa agora tem 92.600 empregados de tempo integral, contra 80.300 em 2013. Curiosamente, o maior crescimento não foi na divisão de varejo, e sim na corporativa (aumento de 3.400 empregados de tempo integral, totalizando 46.200).
- No ano fiscal de 2014 a Maçã abriu 21 novas lojas; a receita média por Apple Retail Store aumentou de US$50,2 milhões em 2013 para US$50,6 milhões em 2014; para 2015, a companhia planeja abrir 25 novas lojas e remodelar outras 5.
- Foram investidos US$6 bilhões em P&D (pesquisa e desenvolvimento) no ano fiscal de 2014 — US$1,5 bilhão a mais do que em 2013. Trata-se do maior valor desde 2007, ano em que o iPhone foi lançado.
- Mesmo tirando a compra da Beats da jogada (que sozinha custou US$3 bilhões), a Apple praticamente dobrou os investimentos com aquisições em 2014, passando de US$496 milhões para US$957 milhões.
- A Apple agora tem ou loca o equivalente a 1,8 milhão de metros quadrados de área construída, número acima do 1,7 milhão de metros quadrados de 2013.
- A Apple aguarda um gasto de capital na casa dos US$13 bilhões em 2015, acima dos US$11 bilhões gastos em 2014. Desses, US$600 milhões serão destinados para instalações de lojas de varejo; US$12,4 bilhões serão usados para outras despesas, incluindo equipamentos de processo de fabricação, data centers e ferramentas de produção.
Que venha 2015! 😉