O melhor pedaço da Maçã.

Hands-on: Apple Watch de 42mm com a pulseira de fecho clássico (mais unboxings!)

Depois de literalmente correr atrás do meu Apple Watch (se você ainda não viu o Diário do Loop desta viagem maluca, corre lá… tá, todo mundo já entendeu a piada, né?), já posso falar um pouco mais sobre ele e também desse lançamento completamente diferente do que estamos acostumados.

Publicidade

YouTube video

A Apple resolveu mudar o modelo de venda inicial do seu novo dispositivo — permitindo apenas a compra online —, afirmando que não haveria relógios suficientes para todos (como se isso fosse uma novidade, né?). Para evitar as famosas filas, não houve estoque do produto em todas as lojas da empresa espalhadas pelos países que receberiam o Watch nesta primeira leva, mas algumas butiques selecionadas tiveram um pequeno estoque para vender a quem quisesse passar por lá e pegar.

O que aconteceu? Claro, filas homéricas. Também temos um relato dessa experiência desgastante para contar com nosso companheiro Junior Nannetti [@juniornannetti].

Publicidade

YouTube video

Para se ter uma ideia da confusão que foi o lançamento, nem mesmo as pulseiras avulsas podiam ser compradas nas Apple Retail Stores no primeiro dia. Algo que eu, com 15 anos de estrada cobrindo a empresa, nunca vi. Somente os carregadores magnéticos puderam ser encontrados nas prateleiras das lojas. Eu mesmo já comprei um a mais, pois sei que vou precisar de um andando comigo o dia inteiro e outro que vai ficar em casa.

Mas chega de enrolação e vamos direto ao ponto. Consegui um Apple Watch de 42mm com a pulseira de fecho clássico (Classic Buckle) — mas ainda vou correr atrás da Milanese Loop enquanto estiver na cidade. Como o William Marchiori [@marchwill] já tinha passado alguns momentos antes testando o relógio e o Breno Masi [@macmasi] também ficou algum tempo com o seu antes de eu começar a usar, pude ter uma experiência um pouco menos aflitiva que os dois. Sim, usar o Watch não é intuitivo como a Apple gostaria que fosse…

Publicidade

Logo de cara, a tendência é tratar o aparelho como se ele fosse um iPhone ou iPad. Nada mais errado. Ele é outra categoria — mesmo — de dispositivo. Não foi feito para interagir o tempo todo. Ele é um complemento do iPhone, não o seu sucessor. Quando você consegue entender isso, a viagem fica bem mais agradável. Ele foi feito para não ser usado. Pode parecer estranho, porém é a mais pura verdade.

A interface é um pouco complicada no início, e o uso de dois botões no aparelho confunde no começo, ainda mais que o segundo (que fica embaixo da Coroa Digital) só tem uma função nesta vida: rapidamente encontrar seus amigos. Por mais louvável que isso seja, acaba sendo um desserviço ao Watch, pois acaba-se pensando que ele tem algo mais a oferecer, e o clique desavisado gera uma chateação óbvia e o uso de outro botão para desfazer o erro.

“Mas Seu Sérgio, depois de mais de 2.500 caracteres o senhor só tem pontos negativos para contar?”, pensa o incauto leitor deste venerável blog. Claro que não. O Apple Watch é fantástico pelo que poderá ser em nossas vidas.

Publicidade

Vamos lá. Primeiro, o hardware. O modelo de aço inoxidável é muito bonito e brilhante. E quem achou que o de 38mm seria apenas feminino, se enganou. Tanto o Will quanto o Breno já perceberam que ele fica muito bem no pulso. O de 42mm é pouca coisa maior, mas com a pulseira Sport, por exemplo, dá uma impressão de ser ainda mais volumoso — culpa da pulseira, mesmo. Ele não é tão pesado quanto parece e rapidamente se acostuma a usá-lo, principalmente para quem já usa um relógio normalmente.

Diferente de todo mundo, resolvi arriscar uma instalação de aplicativos mais personalizada (a tendência é mandar todos os apps compatíveis que estão instalados no iPhone diretamente para o Watch). Foi uma sábia decisão, assim, tenho um controle muito maior sobre as notificações que quero receber no dia-a-dia. Pode ser mais demorado, mas é muito mais eficiente depois. Fica a dica aqui do bom velhinho.

As pulseiras são um show à parte. A de elo milanês é mais interessante, mas a de fecho clássico também é atraente (e mais discreta). Vai ser difícil alguém se contentar apenas com a que vem junto ao relógio. E lá vai a Apple fazer uma grana legal com acessórios…

E para terminar, um outro calcanhar de Aquiles do Watch: a bateria. A gente já sabia que ela não era das melhores, mas só usando para perceber como isso é problemático. Por exemplo, fui dormir ontem com 49% de bateria e deixei o Watch em cima da mesinha com a função Não Perturbe ativada (puxei as configurações do meu iPhone). Quando acordei, ele tinha apenas 38%. Ficou uma noite sem fazer nada, nem mesmo acender a tela, e perdeu mais de 10% de bateria. Esperamos que isso seja resolvido nas futuras versões.

Bem, é mais ou menos isso que tenho para falar sobre o Apple Watch até o momento. Acompanhe aqui no MacMagazine (que também terá um relógio em mãos logo, logo) e também no Loop Infinito nossas considerações e informações sobre o novo produto da Apple. E como costumo dizer por aí, meninos e meninas, um abraço.

Unboxings

YouTube video

YouTube video

Extra: fotos do Apple Watch Sport

Aqui, mais algumas fotos do Apple Watch Sport (alumínio) de 42mm com a pulseira Sport branca — tiradas pelo Breno.

Apple Watch Sport com pulseira Sport branca

Apple Watch Sport com pulseira Sport branca

Apple Watch Sport com pulseira Sport branca

Apple Watch Sport com pulseira Sport branca

Ver comentários do post

Compartilhe este artigo
URL compartilhável
Post Ant.

Vídeo: como ter um Apple Watch “de ouro” gastando pouco mais que os US$399 do modelo Sport

Próx. Post

Os 5 artigos mais lidos no MacMagazine: de 19 a 26 de abril

Posts Relacionados