Acompanhem o raciocínio: em 2010, quando a Apple lançou o primeiro iPad, ele já foi um grande sucesso mas muita gente ainda não sabia se a coisa iria engrenar mesmo, e muitos ficaram na dúvida sobre comprar ou não por não terem certeza se precisavam de uma tablet mesmo.
Em 2011, o iPad 2 chegou arrebentando: quem não tinha comprado antes passou a ter certeza de que aquela era a hora, e, comercialmente falando, a única opção melhor que o iPad no mercado era mesmo o iPad 2. Por isso, ele chegou a 50% de market share em um prazo de seis meses.
Veja só os gráficos:
Como dá pra observar, a Velti prevê agora que o novo iPad levará um total de oito meses para repetir o mesmo feito, e isso pode ser facilmente explicado porque ainda há muita gente com ambas as gerações anteriores da tablet, sem falar que o iPad 2 continuará sendo vendido em seu modelo de 16GB — agora mais barato do que nunca, e com um potencial de vendas tremendo.
Para a Apple, no final das contas, tudo isso é muito positivo: mesmo quem não decidir que é a hora, ainda, de adquirir o novo modelo, continuará usando o anterior e, consequentemente, consumindo conteúdos nas iTunes/App Stores — também beneficiando a Maçã financeiramente. O ecossistema está formado — e pegando fogo.
[via TNW]