Quando a Apple atualizou sua linha de MacBooks Pro no início da semana sem muito barulho, a proposta da Maçã era apenas uma: dar mais poder de fogo à sua linha profissional(?) de computadores portáteis — a atualização dos processadores para as linhas mais recentes da Intel só comprova esse ponto. A boa notícia é que, ao menos na dura frieza dos números, o objetivo da empresa foi alcançado.
Em benchmarks publicados hoje pela manhã no Geekbench, o novo MacBook Pro topo-de-linha (com processador Core i9 de oito núcleos e 2,3GHz) apresentou um desempenho brutalmente superior ao do seu antecessor. A máquina conquistou uma pontuação de núcleo único de 5.879, enquanto o score multi-núcleos ficou em absurdos 29.184.
Para efeito de comparação, o MacBook Pro topo-de-linha da geração anterior (equipado com o processador Core i9-9980HK) tinha conquistado uma pontuação de 5.348 na medição de núcleo único, e de 22.620 na medição de múltiplos núcleos. Isso representa saltos de 10% e 29%, respectivamente — a Apple está propagandeando um ganho de performance de 40% na nova geração, mas referente a certas tarefas 3D como renderizações no Autodesk Maya; em outros tipos de trabalhos, a percepção de melhorias deverá ser um pouco menor.
Ainda assim, não há dúvidas de que o novo MacBook Pro mais caro deve ser uma máquina e tanto. O problema é que, por R$24.500, muito pouca gente terá acesso a esse tipo de poder.
via MacRumors
Notas de rodapé
- 1Modelo de entrada, lançado em 2017.
- 2Modelo de entrada, lançado em 2017.