A indústria fonográfica gostaria de lhe dizer que os rumores sobre a sua morte são largamente exagerados, e boa parte dessa ressureição ela deve a serviços de streaming como o Spotify e o Apple Music.
De acordo com um relatório da RIAA (Recording Industry Association of America), os gastos de consumidores com música nos Estados Unidos, no primeiro semestre de 2016, cresceu 8,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Se o ritmo continuar, a indústria crescerá pelo segundo ano consecutivo em 2016. Na última vez que isso aconteceu, em 1999, as Spice Girls estavam dominando todas as paradas — ou seja, tem tempo pra caramba.
O gráfico acima mostra as principais fontes de renda entre todo o lucro da indústria fonográfica em um determinado ano. Fora a curiosidade de ver os LPs timidamente crescendo novamente, é interessante notar como os serviços de streaming estão crescendo ano a ano nesta proporção.
Spotify, Apple Music, Google Play, TIDAL e companhia limitada são, portanto, grande parte desta ressurreição da indústria da música. Em matéria da Bloomberg sobre este crescimento, o ex-executivo do ramo Larry Miller afirma que “estamos começando a ver os serviços de streaming não mais como a coisa que os hipsters da universidade e as pessoas jovem fazem”. Em outras palavras, estes serviços estão virando mainstream, da mesma forma que ocorreu com o Netflix há alguns anos.
Ainda de acordo com a reportagem, a maioria dos novos assinantes do Apple Music são pessoas que nunca pagaram por um serviço de streaming antes, e não ex-clientes do Spotify ou algum outro concorrente. Ou seja, a quantidade de pessoas está aumentando cada vez mais — e a tendência é continuar assim por um bom tempo.
[via Cult of Mac]