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Opinião: podem as duas câmeras do iPhone 7 Plus indicar novas tecnologias?

Óculos de realidade virtual da Apple

Pela primeira vez, temos numa geração de iPhones três câmeras em um único aparelho (uma frontal e duas traseiras). Já cobrimos bastante sobre elas aqui e concluímos que, em poucos anos, a Apple deu um salto significativo em fotografia. A única coisa que não mudou foi a lerdeza dela em implementar novos elementos/recursos.

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A gente sabe muito bem que essa demora em implementar novas tecnologias e/ou recursos é proposital por parte da Apple, devido a uma cultura da empresa. Por isso, passei a refletir sobre o que essas duas novas câmeras traseiras no iPhone 7 Plus podem indicar, além do esforço de entregar melhores imagens.

Também cobrimos algumas vezes aqui no site que a Apple tem direcionado esforços no campo da realidade aumentada e virtual. Contratou especialistas da área [1, 2], comprou pequenas empresas do ramo e não é incomum ver Tim Cook falando a respeito desse campo.

Tanto a realidade aumentada quanto a virtual não são tecnologias novas, mas ainda não são de uso de massa pelo fato de as tecnologias esbarrarem na falta de hardware capaz de suportar processamento e oferecer uma experiência de uso que seja comercial.

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E esse é o ponto: a Apple se engaja em oferecer os melhores produtos do mercado e mantém um histórico de ditar o curso de um mercado inteiro. Então, por que não desenvolver os melhores aparelhos capazes de rodar as realidades aumentada/virtual? E se esse aparelho fosse o próprio iPhone?

É justamente a partir das duas câmeras do iPhone 7 Plus que eu baseio a minha especulação. Nessas tecnologias, o mapeamento e o controle do padrão da imagem é fundamental para a experiência de imersão, e, quando há duas câmeras, esse trabalho fica mais fácil — cada uma desempenha uma função específica (grande angular e teleobjetiva). Claro que a parte de software também é de igual modo importante, já que é ele quem vai gerenciar todas essas informações e controlar o trabalho das câmeras.

O Project Tango, braço de pesquisa e desenvolvimento em robótica e computação do Google, trabalha há alguns anos neste tipo de tecnologia para oferecer recursos avançados em 3D, capazes de perceber o espaço, o tamanho e a profundidade dos elementos ao redor utilizando os sensores da câmera. Não apenas o Google, mas Facebook, Sony e Microsoft já apresentaram seus produtos baseados nas realidades aumentada/virtual.

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E por que iríamos querer realidades aumentada/virtual em nossos iPhones ou em algum novo produto da Apple? Bom, as possibilidades são infinitas. Estamos à beira de um novo mercado ainda não explorado completamente em que o real e o virtual oferecem uma experiência única.

Imagine que, para comprar um sofá novo na loja, basta apenas você digitalizar o cômodo e o móvel desejado, e experimentar virtualmente para ver se ele ficará bom ou não.

Ok, eu admito que esta realidade pode estar longe, mas não acho loucura imaginar a Apple caminhando para esse lado e fazendo o iPhone se tornar cada mais relevante e indispensável para o nosso dia-a-dia. Eu realmente acredito que essas duas câmeras terão outras funcionalidades, futuramente.

Pelo visto, a realidade do Tony Stark não é tão ficção assim.

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