Na última quarta-feira (22/2), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou uma decisão federal — criada sob administração de Barack Obama — a qual dava direito a estudantes transgêneros utilizarem banheiros e vestiários de escolas conforme sua identidade de gênero.
O rebuliço que isso gerou acabou chegando à Apple, a primeira empresa de tecnologia a se posicionar em relação ao ocorrido. A Maçã criticou a postura do governo americano em uma declaração dada ao site Recode.
A Apple acredita que todos merecem uma chance de prosperar em um ambiente livre de estigma e discriminação. Apoiamos esforços para uma maior aceitação, não menos, e acreditamos firmemente que estudantes transgêneros devem ser tratados como iguais. Discordamos de qualquer esforço para limitar ou rescindir seus direitos e proteções.
Esta não foi a primeira vez que a gigante de Cupertino se posicionou quanto às medidas que Trump tem tomado. Um exemplo disso foi a decisão do presidente em relação a imigrantes, a qual foi veementemente criticada pela Apple que, logo depois, se juntou a mais outras empresas em um processo judicial contra tal ordem presidencial.
Atualização · 02/03/2017 às 09:26
A Apple e mais 52 grandes empresas — incluindo Microsoft, IBM, Amazon e outras — acabaram de assinar uma peça processual em apoio a Gavin Grimm, um estudante transgênero cujo caso envolvendo direitos de uso de banheiro público está sendo ouvido pela Suprema Corte dos Estados Unidos, como contou o New York Times.
O caso iniciou-se em 2015, quando Grimm processou o Conselho Escolar do Condado de Gloucester, na Virgínia (EUA) e, desde então, ele tem sido acompanhado atentamente, principalmente depois da decisão do atual presidente Donald Trump.
Os argumentos orais para o caso de Grimm serão apresentados à Suprema Corte no fim do mês.
[via AppleInsider]