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Apple continua a perder mercado na China para marcas locais; receita da empresa por lá cai 10%

Apple Nanjing na China

A Apple está em uma relação crescente com a China; visitando, investindo, seguindo suas leis… Ela tem, agora, até mesmo uma diretora específica para a região.

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E, por mais que ela consiga retirar do país uma parcela bastante considerável da sua receita total, não há uma supremacia da Maçã por lá, como possivelmente é a sua intenção. Na verdade, conforme foi revelado nos resultados financeiros do seu último trimestre fiscal, ainda ontem, é o oposto disso.

Mesmo com uma receita trimestral de US$45,4 bilhões, a Apple continua tendo o país como seu ponto fraco, principalmente na Grande China. Isto é, basicamente, a empresa rendeu 10% a menos no local do ano passado para cá, e muito disso é devido à perda de público do iPhone.

Comparando ao mesmo período no ano passado, a receita da Apple na Grande China caiu de US$8,848 bilhões para US$8,004 bilhões (-10%), de acordo com os documentos da Apple enviados à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.

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Já se compararmos com o trimestre fiscal anterior, a empresa caiu bem mais, vindo de US$10,726 bilhões (-25%). Ainda assim, este período do ano costuma ser sim mais lento, já que não há grandes lançamentos e há uma expectativa forte para os novos iPhones.

A China já gerou muito mais lucros para a Apple do que atualmente. Por exemplo, em 2015, a receita no local chegou a US$16,8 bilhões, o dobro do que é atualmente. E dados publicados pela Canalys referentes ao segundo trimestre de 2017 talvez nos deem a explicação para esse fato.

Gráfico com as maiores fabricantes de smartphones do mundo

De acordo com a firma de análises, a Apple está em segundo lugar em vendas de smartphones no mundo, tendo vendido 41 milhões de unidades no último trimestre. Quem está com a liderança, como era de se esperar, é a sua maior rival, a Samsung — com vendas de 79 milhões de unidades. Em terceiro, quarto e quinto lugares, respectivamente, estão as chinesas Huawei, Oppo e Xiaomi.

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Entretanto, o fato curioso é que, se no ranking mundial as chinesas estão perdendo para a Apple e a Samsung, em seu território natal elas estão muito bem-sucedidas.

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Na China, quatro marcas locais tomaram a liderança. A Huawei, em primeiro, vendeu 23 milhões de unidades, vindo logo em seguida a Oppo, com 21 milhões de unidades vendidas. A Vivo (não confundir com a nossa operadora) ficou em terceiro lugar, com 16 milhões de unidades entregues, e a Xiaomi garantiu o quarto lugar, vendendo 15 milhões de smartphones no país.

A Apple ficou em quinto lugar no ranking chinês, mas ainda conseguiu passar à frente da Samsung. A principal razão para que ela não ganhe tanto o mercado são os preços praticados; enquanto as outras fabricantes fazem questão de lançar opções mais acessíveis, a Maçã continua com preços bastante altos se comparadas às outras.

Ainda assim, a Canalys afirma que o mercado chinês de smartphones como um todo realmente diminuiu cerca de 3%, o que afetou tanto as vendas das marcas chinesas como, principalmente, as estrangeiras, como a Maçã. Talvez os números da Apple no mercado chinês melhorem com o anúncio do novo iPhone, quem sabe?

via TechCrunch: 1, 2

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