O melhor pedaço da Maçã.
Câmaras acústicas onde o HomePod foi desenvolvido

Apple mostra o laboratório acústico onde desenvolveu o HomePod; primeiros reviews do dispositivo revelam (ainda) mais detalhes

Ainda faltam alguns dias para o lançamento oficial do HomePod, marcado para sexta-feira próxima (9/2), mas isso não significa que o primeiro alto-falante inteligente da Apple já não esteja sendo destrinchado a torto e a direito por análises ao redor do mundo (a nossa, como não poderia deixar de ser, chegará em breve). Mais que isso: até a própria Maçã abriu as portas do seu laboratório acústico ultra-secreto para mostrar detalhes do desenvolvimento do HomePod a alguns felizardos jornalistas.

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No The Loop, Jim Dalrymple descreve as instalações como o lar de todos os aspectos relacionados a áudio na Apple. Como afirma o vice-presidente sênior de marketing global dela, Phil Schiller, tudo — desde o alto-falante dos iPhones, iPads e Macs aos AirPods, passando pela Siri e pela captura de microfones — passa várias vezes, protótipo por protótipo, por essas câmaras acústicas construídas no porão de um prédio não-revelado em Cupertino.

Câmaras acústicas onde o HomePod foi desenvolvido

O diretor sênior de engenharia e design de áudio da Apple, Gary Geaves, afirma que a Maçã possivelmente montou “a maior equipe de áudio e acústica do mundo”, enquanto mostra para o jornalista um HomePod totalmente desmontado, revelando o cuidado da empresa em construir o produto do zero, com todos os seus componentes desenhados internamente, em vez de simplesmente pegar peças aqui e ali de fornecedoras e montar algo similar ao que o mercado já conhece. Até mesmo o tecido que cobre o produto foi desenvolvido pela Apple para garantir máxima transparência acústica e, ao mesmo tempo, conformar-se com todos os outros padrões da empresa.

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Quanto às câmaras acústicas em si, a Apple ofereceu acesso a três delas: a principal é a câmara anecoica, construída dentro de um outro cômodo e sustentada por molas isolantes para basicamente eliminar quaisquer vibrações ou ruídos externos — foi lá que a Maçã desenvolveu toda a parte de som direcional do HomePod. Há também uma câmara específica para o teste de detecção de voz, que aplica efeitos variados de reverberação para que os produtos consigam capturar o “E aí, Siri” em qualquer circunstância.

Câmaras acústicas onde o HomePod foi desenvolvido

Por fim, a terceira câmara é a responsável pela detecção de ruídos eletrônicos — ou seja, tão fracos que o silêncio lá precisa ser absoluto. Por isso, o espaço fica em cima de 28 toneladas de concreto e é rodeado por paredes de 30cm, com mais de 80 peças isolantes para criar um ambiente cujo som atinge -2dBA — um índice abaixo da capacidade audível humana, ou seja, silêncio absoluto. Essa câmara foi construída originalmente para que a Apple detectasse barulhos indesejados em Macs, mas desde então se expandiu para (muitos) outros usos, como no desenvolvimento dos AirPods.

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O TechCrunch, por sua vez, foi um dos primeiros veículos especializados a postar suas impressões sobre o HomePod e, com elas, ganhamos mais algumas informações sobre o produto e suas tecnologias — o que pode compreender perspectivas maiores ou pequenos detalhes. Por exemplo: o review elogia o cabo do alto-falante, que, apesar de embutido no aparelho, é revestido de um tecido e feito de forma que fique extremamente maleável mesmo sendo relativamente grosso, permitindo que seja escondido ou adaptado para qualquer posicionamento.

Cabo do HomePod

E mais: apesar de ter seu som extremamente elogiado e comparado positivamente com todos os concorrentes na mesma faixa de preço, os reviews concordam que o alto-falante não produz um volume suficiente para encher uma casa ou um cômodo muito grande. Para isso, a Apple liberará uma função chamada FullRoom, diferente da já anunciada MultiRoom — nela, dois HomePods funcionarão em uníssono num mesmo ambiente, sem separação de estéreo; eles apenas identificarão as suas posições espaciais e farão com que a música soe idêntica em todo o recinto. Esse recurso chegará em breve, antes do MultiRoom, afirma o site.

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O FullRooom é apenas mais um recurso dentro de toda a tecnologia — segundo quem já testou, extremamente precisa — de detecção espacial do HomePod. Devo dizer que, mesmo não tendo nenhuma intenção de ter o novo novelo de algodão da Apple em casa (todos os reviews concordam que suas totais capacidades só são aproveitadas com o Apple Music e a total imersão no ecossistema da Maçã, que eu não estou disposto a praticar), estou curioso para testar o bichinho e sua dita inteligência.

Cobertura do lançamento do HomePod

Graças à Go Imports, o MacMagazine fará a cobertura completa do lançamento do HomePod, colocando as mãos no produto no dia 9 de fevereiro e trazendo, em primeira mão, vídeos e artigos sobre tudo que permeia a primeira geração desse novo produto da Maçã.

Logo da Go Imports

Fique ligado que vem coisa boa por aí! 😉

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