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Criptomoedas em cima de MacBook Air

Apple decide proibir apps focados em mineração de criptomoedas

Há pouco comentamos as alterações nas diretrizes de revisão da App Store para o período de trial de apps, divulgada na semana passada. Em uma outra mudança nas mesmas diretrizes, a Apple proibiu que aplicativos para iOS e macOS, principalmente, executem mineração de criptomoedas ou qualquer tarefa em segundo plano que não esteja relacionada com a sua função principal.

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A mineração de criptomoedas envolve o registro de uma série de transações com moedas virtuais, como a Bitcoin, para validar essas transações na “blockchain” (onde são armazenadas as informações). Normalmente são utilizados computadores com alta capacidade de processamento para rodar os softwares necessários para a mineração, e o usuário que realiza essa atividade é então pago com moedas virtuais.

Uma das principais motivações da Apple para banir a mineração de criptomoedas do seus sistemas operacionais é evitar que hackers tenham acesso a informações sensíveis dessas transações através de iPhones ou outros dispositivos. Além disso, os apps de criptomoedas estão proibidos de oferecer recursos como baixar outros aplicativos ou incentivar os usuários a fazer o download de determinado conteúdo fora da App Store.

Com a decisão, usuários que optarem por realizar minerações deverão fazê-las através de servidores online ou na nuvem. Não obstante, aplicativos de carteira de criptomoedas são permitidos por serem oferecidos por desenvolvedores inscritos em uma organização.

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Ademais, aplicativos que executam atividades em segundo plano que não tenham relação com a função principal do programa estão proibidos, como descrito nas diretrizes de revisão da App Store para desenvolvedores.

Projete seu aplicativo para usar o poder de forma eficiente. Os aplicativos não devem drenar a bateria, gerar calor excessivo ou sobrecarregar desnecessariamente os recursos do dispositivo. Aplicativos, incluindo quaisquer anúncios de terceiros exibidos neles, não podem executar processos em segundo plano não relacionados com o app, como mineração de criptomoedas.

A preocupação fica por conta do macOS, já que além da Mac App Store, os usuários podem baixar programas de terceiros fora da loja de aplicativos e realizar mineração de criptomoedas. Tal vulnerabilidade permite que usuários mal-intencionados implantem malwares na web com o objetivo de roubar moedas virtuais — nós inclusive comentamos um caso similar que ocorreu em 2014 e fez diversas vítimas.

via AppleInsider

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