Parece que os planos do nosso ministro das Comunicações estão dando frutos. Segundo o Correio Brasiliense, a vice-presidente de relações governamentais da Apple, Catherine Novelli, esteve em Brasília para participar de uma reunião com o ministro e supostamente discutir a possibilidade de mudar a categorização do iPad e, assim, reduzir a carga tributária incidente sobre ele.
Atualmente, a tablet da Maçã se enquadra na mesma categoria de celulares e, dessa forma, não incorre em nenhum benefício. Alterando sua classificação para “computador”, o iPad poderia ser incluído no programa “Computador para Todos” e ter seu preço reduzido.
Mas não é só a Apple que está nessa corrida: empresas como a Positivo podem obter benefícios para produzir tablets de até R$500 e, assim, popularizar a adoção desses gadgets no mercado nacional. Outra proposta é negociar financiamentos de até 24 meses através do Banco do Brasil, da Caixa e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição desses equipamentos — o que eu considero uma tremenda fria que só vai beneficiar essas instituições financeiras.
Uma parte da reportagem, porém, deixou-me extremamente confuso: ela diz que “computadores de até R$4 mil têm isenção”… Quer dizer então que o MacBook branco, o Air de 11 polegadas e o Pro de 13 polegadas custam quase o dobro do preço praticado nos Estados Unidos já com essa “isenção”? What gives…?
[dica do Adalberto Vilela]