O melhor pedaço da Maçã.
Phil Schiller apresentando o iPhone Xr amarelo

Phil Schiller fala sobre o iPhone XR e “explica” o nome do aparelho

Assim como artistas promovendo seus novos trabalhos, os executivos da Apple também têm como prática sair numa verdadeira turnê de imprensa nas ocasiões dos grandes lançamentos da empresa. Não poderia ser diferente com o iPhone XR, que chegará a mais de 50 países nesta sexta-feira — e, por isso mesmo, o vice-presidente de marketing global da Maçã, Phil Schiller, sentou-se com o Engadget para um papo sobre o novo aparelho.

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A entrevista já começa elucidando (ou não) uma das grandes questões em torno do iPhone mais barato: o que raios significa “XR”, afinal? Bom, para a decepção de muitos… não muita coisa. Segundo Schiller, as letrinhas da Apple nunca querem dizer nada específico mas, para ele, há um certo significado nas designações dos novos iPhones:

Eu adoro carros e coisas que andam rápido, e R e S são letras que denotam carros esportivos que são realmente especiais.

O executivo continua falando sobre a missão do iPhone XR, que é levar as novas tecnologias trazidas pelo iPhone X para um novo público (que não está disposto a gastar US$1 mil em um smartphone novo): “Nós sabíamos que se conseguíssemos trazer aquilo para o mercado [a tecnologia do iPhone X], precisaríamos fazer a linha crescer e torná-la acessível para mais gente”, afirmou Schiller.

A conversa toca também na questão da tela do iPhone XR — um painel LCD1Liquid crystal display, ou display de cristal líquido. com resolução inferior à dos seus irmãos mais caros que, apesar de ser classificado como uma tela Retina, não traz a densidade de pixels de outros aparelhos recentes da Apple. Segundo Schiller, chega um ponto em que esses números simplesmente não significam mais nada:

Eu acho que a única forma de julgar uma tela é olhando para ela. Se você não pode ver os pixels, em algum ponto os números não significam nada. Eles são arbitrários.

Quando perguntado se os desafios para produzir em massa um painel LCD com recorte e formato personalizado teriam sido a razão para o lançamento do iPhone XR quase dois meses depois dos seus irmãos, Schiller desconversou, dizendo que a Apple está lançando o aparelho “quando eles estão prontos”.

iPhones XR (preto e vermelho)

O Engadget perguntou também se seria desafiador para a Apple vender o iPhone XR como um aparelho intermediário, com recursos intermediários, pelo preço inicial de US$750 — isso quando várias concorrentes, especialmente as chinesas Xiaomi e Huawei, vendem concorrentes com o mesmo nível de recursos a US$500 ou até menos. Novamente, Schiller desconversou, afirmando não pensar nesses termos:

Nós não pensamos em categorias. Nós pensamos que a experiência e a tecnologia do iPhone X é realmente maravilhosa e queremos torná-la acessível para tantas pessoas quanto for possível, e queremos fazer isso de uma forma que ainda produzamos os melhores smartphones.

Se o intuito de Schiller (e da Apple) há de se concretizar, teremos que esperar os próximos meses para saber. As previsões são boas, entretanto.

Notas de rodapé

  • 1
    Liquid crystal display, ou display de cristal líquido.

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