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Apple Nanjing na China

Fraudes e burocracia freiam expansão das Apple Stores na China

Recentemente, comentamos que a Apple está revitalizando algumas de suas principais lojas ao redor do mundo ao mesmo tempo em que inaugura pontos em novos países. Na China, porém, as coisas não estão do jeito imaginado, de acordo com um relatório publicado pelo The Information1Matéria fechada para assinantes..

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Atualmente, a companhia possui 50 lojas ativas no país — o que não é pouco, mas poderia ser mais. Segundo o jornal, a Apple teria chegado a esse número bem antes se não fossem diversos problemas enfrentados pela empresa na região, incluindo fraudes, concorrência, burocracia e outras questões legais que dificultam a rápida expansão.

Esses problemas levaram a gigante de Cupertino a “repensar as atividades na China” e, também, a focar em novos países como Coreia do Sul, Áustria e Tailândia. Além dos motivos citados, parte da mudança também pode estar relacionada ao próprio mercado interno da China, onde as empresas de smartphones e operadoras estão em constante aliança.

A Apple está reposicionando suas 42 lojas na China — uma nação de 1,4 bilhão de pessoas — para atender moradores e turistas de cidades chinesas menores, em vez de tentar cobrir o país com lojas. O número de retail stores na China contrasta com os mais de 270 locais nos EUA, que tem menos de um quarto da população da China.

O relatório do The Information descreveu, ainda, que o índice de devoluções de produtos no país também é muito alto — filas de pessoas que querem devolver produtos são vistas do lado de fora das Apple Stores. Para completar, no início deste mês destacamos a luta da Apple contra fraudes no reparo de iPhones por lá, onde quadrilhas montaram esquemas que custam bilhões de dólares à companhia.

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Em uma nota relacionada, o The Verge publicou um artigo interessante sobre a habilidade das fabricantes de smartphones chinesas de reinventarem seus dispositivos (e o Android) a partir do próprio iPhone e, por consequência, do iOS.

Android modificado por fabricantes chinesas

Um exemplo disso é a Vivo, que lançou a quarta versão do seu sistema operacional Funtouch OS. Mais do que as versões atuais de outros sistemas, como o MIUI da Xiaomi, o Funtouch OS tem profundas semelhanças com o iOS, ao ponto de não podermos considerá-las apenas “coincidências”. As notificações, a Central de Controle e a lista de widgets, por exemplo, são visualmente familiares àquelas usadas pela Maçã — até o iOS 10, pelo menos.

Android modificado por fabricantes chinesas

Ainda que o artigo foque nos sistemas operacionais das diversas fabricantes chinesas, sabemos que as semelhanças vão além e, como já comentamos, chegam aos hardwares de alguns desses dispositivos. Caso tenha se interessado pelo assunto, confira a publicação completa.

via 9to5Mac

Notas de rodapé

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