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iPad é coisa de velho e Apple deveria priorizar bateria nos iPhones, diz ex-evangelista da Maçã

Guy Kawasaki

Quem acompanha o universo da Apple há mais tempo certamente será familiar ao nome de Guy Kawasaki, considerado um dos primeiros “evangelistas” da empresa — figuras que se tornaram célebres por espalharem o nome da Maçã, incentivando a compra dos seus produtos e ajudando a popularizar as criações de Cupertino. Kawasaki fazia isso nos idos dos anos 1980, mas agora é um outro homem — um homem que não se furta de criticar a Apple até com termos bem, digamos, sinceros.

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Em uma reportagem do Australian Financial Review, Kawasaki criticou a tendência recente (ou talvez não mais tão recente assim) da Apple em priorizar a miniaturização dos seus dispositivos em detrimento de baterias mais robustas, lamentando o fato de que um usuário avançado precisa carregar um iPhone moderno ao menos duas vezes no dia.

Se a Apple apresentasse um telefone que tivesse o dobro da bateria mas fosse mais grosso, eu compraria ele amanhã. Você tem que carregar seu iPhone pelo menos duas vezes no dia e Deus tenha piedade se você em algum momento esquecer de fazer isso… talvez Tim Cook tenha um assistente que carregue o iPhone para ele.

Os comentários de Kawasaki vêm num momento crucial para o iPhone na Austrália: por lá, o interesse do público geral parece estar se dirigindo lentamente para modelos mais antigos do smartphone da Maçã. Segundo dados da firma WhistleOut citados pela reportagem, há dois anos 24% dos potenciais compradores de iPhones se interessavam pelos modelos mais novos e 10%, pelos mais antigos; hoje, 22% desse universo está pesquisando as versões mais velhas do iPhone enquanto apenas 16% está interessado nos lançamentos mais recentes. Não se sabe se essa mudança no rumo tem a ver com as baterias dos aparelhos, entretanto.

Kawasaki afirma que, mesmo tendo abandonado o manto de evangelista da Apple, ainda é um usuário fiel dos produtos da empresa — ele tem um iPhone X, um MacBook Pro e um iPad Pro de 11 polegadas. Sobre este último aparelho, o especialista afirma que gosta de usá-lo por conta de sua bateria mais prolongada, mas admite que os iPads em geral estão se tornando um objeto associado a pessoas mais velhas.

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A razão para eu usar tanto o iPad é que a bateria dura muito, ele é pequeno e leve e tem um cartão SIM, então eu não preciso achar uma rede Wi-Fi ou rotear a internet do meu telefone. Mas se você olhar para os millenials, claramente o dispositivo de computação deles é um telefone, não um tablet. Eu tenho três filhos, dois já trabalhando aos 23 e 25 anos e eles nunca usaram um iPad. […] Quando você pensa em pessoas usando iPads, elas são pessoas velhas, como eu.

Os números estão do lado de Kawasaki: em outra pesquisa citada pela reportagem, a taxa de jovens (entre 15 e 30 anos) donos de tablets cai ano a ano e mais da metade deles já não possui um dispositivo do tipo nos EUA; entre os mais velhos (50 a 70 anos), por outro lado, a taxa só sobe e mais da metade da população americana já possui um iPad ou dispositivo concorrente.

E vocês: concordam com as opiniões do ex-evangelista? Deixem suas impressões e ideias logo abaixo.

via Cult of Mac

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