O melhor pedaço da Maçã.
Bandeira do Egito num iPhone XS

Egito quer medidas da Apple contra iPhones caríssimos no país

Um país emergente com cultura pujante enfrenta, entre tantos outros, um problema bastante específico: o preço galopante dos iPhones em seu território. Indo a um país próximo, habitantes desse território podem comprar os smartphones da Apple por preços significativamente menores, o que acarreta em danos para a economia nacional.

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Estou falando, claro, do Egito — você pensou em algum outro lugar? —, onde um iPhone XS Max de 512GB custa o equivalente a US$2.000 (R$7.835, caso você tenha a curiosidade). Só para efeito de comparação, ali perto, nos Emirados Árabes Unidos, o mesmo modelo sai pelo equivalente a US$1.300 (~R$5.100).

Se há algum alento para os desafortunados egípcios querendo comprar iPhones e não podendo, é saber que o governo local está ciente dos problemas e focando na própria Apple como a fonte deles. Como informou a Bloomberg, a Autoridade de Concorrência Egípcia (ECA) está acusando a Maçã de impor restrições injustas a distribuidores locais, o que, segundo eles, seria a causa dos preços inflados dos aparelhos no país.

O órgão realizou uma investigação ao longo de dois anos e afirma que fabricantes têm o direito de especificar áreas de vendas, mas não podem — como, supostamente, a Apple tem feito — proibir que vendedores locais comprem os aparelhos de outros distribuidores. Isso estaria em desacordo com as leis de livre concorrência do país e impediria os consumidores de “escolher a melhor opção disponível”, como afirmou o diretor da ECA, Amir Nabil.

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O governo egípcio emitiu um decreto oficial exigindo que a Apple remova as restrições de distribuição em até 60 dias; caso contrário, os órgãos responsáveis tomarão as medidas legais necessárias contra a empresa — as possíveis consequências dessas medidas, entretanto, não foram especificadas.

No mercado de smartphones egípcio, a Apple é a terceira maior jogadora — a Samsung é a líder com folga e a Huawei vem num segundo lugar próxima à Maçã. Certamente Tim Cook e sua turma não querem perder um mercado de quase 100 milhões de habitantes, então será interessante ver qual a resposta da empresa a tudo isso.

via Cult of Mac

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