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Revendedor autorizado Apple na Índia

Apple ainda sofre para vender iPhones na Índia

Em agosto passado, comentamos algumas estratégias da Apple para reanimar sua participação no mercado de smartphones indiano, incluindo duas grandes mudanças na chefia de operações do país.

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Mesmo com os esforços para retomar o crescimento no sul da Ásia, a Maçã ainda enfrenta problemas com as vendas por lá, como divulgou o Wall Street Journal. Entre as razões que levaram a companhia a essa situação, um fator que impede o crescimento da empresa não só na Índia, mas em outros países, é o preço.

De acordo com o relatório do jornal, apenas um em cada quatro indianos possui um smartphone, o que daria à Apple, na teoria, uma grande chance de vender iPhones para milhões de novos clientes. Contudo, a expressividade da companhia na Índia diminuiu proporcionalmente ao valor cobrado por seus dispositivos.

A maioria dos smartphones vendidos no país custa menos de US$250, exatamente o valor cobrado pelo iPhone SE em revendedoras autorizadas Apple. Quem deseja comprar um iPhone mais recente, portanto, deverá desembolsar um valor (bem) acima do orçamento de muitos clientes indianos.

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No centro da questão está a relutância da Apple em mudar seu tradicional modelo de negócios para vender o iPhone. Em vez de fabricar uma série de aparelhos, priorizou um número limitado de produtos cobiçados, vendidos a preços altos — uma estratégia que reviveu a empresa após quase falência em 1997 e ajudou a torná-la a primeira empresa privada dos EUA a atingir uma capitalização de US$1 trilhão.

Isso resultou, como esperado, nas sucessivas quedas nas vendas de iPhones na Índia, que despencaram cerca de 40% neste ano em comparação a 2017. Além disso, a Maçã possui agora 1% da participação do mercado — antes, segundo dados da Canalys, ela tinha 2%.

Além de estratégias, a gigante de Cupertino estabeleceu algumas metas para o mercado indiano, como aumentar as vendas no país para US$5 bilhões até 2020. Neste ano, no entanto, ela registrou uma receita de US$1,8 bilhão no país — logo, a companhia precisará de crescimento explosivo nos próximos anos para alcançar tal meta.

Quanto à construção da primeira Apple Store na Índia, Tim Cook disse estar animado com o futuro, mesmo com os problemas que barram a abertura de lojas no país — por lá, empresas estrangeiras precisam comprar pelo menos 30% dos materiais utilizados na produção local de fornecedores com sede na Índia.

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Realizamos grandes discussões produtivas com o governo indiano e espero que, em algum momento, eles concordem em nos permitir trazer nossas lojas para o país. Nós estamos em contato com eles e as discussões estão indo muito bem.

Pessoalmente, acredito que ainda estamos distante de uma solução para esse problema por lá — que, de certa forma, tem uma certa semelhança com o mercado brasileiro (não com o fato de poucas pessoas por aqui terem smartphones, mas sim na estratégia de preços da Apple).

via MacRumors

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