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Tim Cook e mais de 100 executivos pedem proteção aos imigrantes nos EUA

Dreamers

As ações das empresas americanas a favor dos imigrantes e das políticas de inclusão social não param, e a Apple — especialmente por meio de seu CEO, Tim Cook — é uma das principais proponentes dessas iniciativas. Recentemente, Cook se juntou a mais de 100 grandes executivos em uma coalizão destinada a prestar apoio e advogar pela causa dos “Dreamers”.

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“Dreamers”, como já explicamos com mais profundidade nesse artigo, são os imigrantes que chegaram aos Estados Unidos ilegalmente com menos de 16 anos, geralmente em companhia de pais ou responsáveis. Há poucos anos, o governo Obama aprovou uma lei emergencial regularizando a situação desses jovens e crianças, concedendo vistos de estudo e trabalho a eles; desde que Donald Trump assumiu a Casa Branca, entretanto, a situação dos imigrantes sofre com instabilidades, com um cancelamento iminente do programa e possibilidade de deportação dos jovens.

Tendo em vista essa incerteza — e a possibilidade de uma nova paralisação do governo em breve por conta das desavenças relacionadas ao orçamento do possível muro a ser construído na fronteira com o México —, executivos e figuras importantes do mundo empresarial fundaram a chamada Coalition for the American Dream (Coalizão pelo Sonho Americano), que tem como objetivo pressionar o congresso por uma solução humana para os imigrantes.

Além de Cook, o grupo conta com figuras de peso como Mark Zuckerberg (Facebook), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Jack Dorsey (Twitter) e Ginni Rometty (IBM). Hoje, uma carta da coalizão destinada ao congresso dos EUA foi publicada em página inteira no New York Times:

Carta assinada por Tim Cook e outros executivos pedindo que o Congresso dos EUA proteja jovens imigrantes

Na carta, o grupo pede que os congressistas “ajam imediatamente e aprovem uma legislação permanente e bipartidária que permita aos Dreamers continuar vivendo, trabalhando e contribuindo com suas comunidades”. O texto cita estudos de economistas de diversas partes do espectro ideológico que afirmam, em consenso, que a economia dos EUA poderá perder até US$350 bilhões no PIB por conta de deportações, enquanto a receita fiscal pode decair em até US$90 bilhões.

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“Eles são nossos amigos, vizinhos e colegas, e não deveriam ter de esperar por processos e audiências que determinem seus destinos quando o congresso pode agir agora”, afirmou a coalizão.

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O CEO da Apple também foi ao Twitter reforçar a mensagem:

Os “Dreamers” são nossos colegas de trabalho, amigos e vizinhos. Eles contribuem para a nossa economia e comunidades. Seus sonhos são nossos sonhos. Estamos convocando o novo congresso para defender os valores americanos e proteger permanentemente os “Dreamers”.

Na última vez que Trump falou sobre os “Dreamers”, a proposta do presidente era aprovar uma solução temporária (e limitada) para proteger os direitos dos jovens; como a ala democrata do congresso julgou a ideia insuficiente, a incerteza continua. Vejamos o que as próximas semanas trarão, portanto.

via Cult of Mac

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