É, a maré realmente não está muito boa para a Apple: depois de perder uma das disputas com a Qualcomm e ser declarada culpada num caso de infração de patentes, o departamento jurídico da empresa já está às voltas com outro caso do tipo.
A fabricante de eletrônicos e soluções de armazenamento Maxell abriu ontem, na Corte Distrital de Texarkana (Texas, Estados Unidos), um processo contra a Apple no qual acusa a Maçã de ter violado dez patentes de sua propriedade. A empresa está pedindo um pagamento não definido de danos e liminares preventivas/permanentes para impedir a Apple de utilizar os inventos.
Três das patentes cobrem tecnologias relacionadas à navegação a pé, utilizadas em serviços com o Buscar Meus Amigos e os Mapas da Apple; outras envolvem aspectos como design de câmera, transferência de arquivos sem fio, tecnologia celular, controle de energia e meios de desbloquear um dispositivo com outro. Algumas das patentes são herdadas da Hitachi, que foi absorvida pela Maxell há alguns anos.
Na carta de acusação, a empresa citou uma série de produtos e serviços da Apple como infratores das suas patentes, como iPads, iPhones, Macs, iCloud, FaceTime e iTunes. Segundo a Maxell, a Maçã tem ciência das suas patentes desde junho de 2013 e os advogados de Cupertino se reuniram com a equipe da empresa para discutir possíveis colaborações, o que nunca aconteceu.
O caso é grave para a Apple porque a Maxell é uma empresa grande e consolidada, ao contrário das patent trolls que costumam processá-la a torto e a direito. Ou seja, o jurídico da Maçã vai se envolver em mais uma dor de cabeça — se não quiser resolver a questão fora dos tribunais, isto é.
via AppleInsider