O melhor pedaço da Maçã.
Data Center da Apple em Mesa, Arizona, EUA

Apple paga mais de US$30 milhões por mês à Amazon por infraestrutura de nuvem

Volta e meia, falamos aqui sobre os enormes e tecnológicos data centers da Apple espalhados pelo mundo — todos movidos a base de energia renovável e responsáveis por colocar no ar serviços como iCloud, App Store, Apple Pay, Apple Music e muito mais. O que pouca gente sabe é que, mesmo com todo esse aparato, a gigante de Cupertino ainda precisa de uma mãozinha externa — que, aliás, não é nada barata.

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A CNBC publicou hoje uma reportagem justamente sobre essa “ajudinha” e revelando um número importante: segundo fontes ouvidas pelo veículo, a Apple tem um contrato de “muitos anos” no qual paga mais de US$360 milhões por ano à Amazon por sua estrutura de nuvem, mais conhecida como Amazon Web Services — o que representa mais de US$30 milhões mensais depositados na conta de uma das suas concorrentes.

O pagamento significa que a Apple é uma das clientes mais importantes da Amazon: a Maçã gasta mais com os serviços de nuvem da varejista do que empresas como Lyft e Pinterest — cujos serviços dependem totalmente da AWS. E os valores estão subindo: os US$30 milhões mensais gastos no primeiro trimestre de 2019 representam um salto de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Isso não quer dizer, entretanto, que a gigante de Cupertino mantenha negócios exclusivos com a varejista: segundo a reportagem, Tim Cook e sua turma também recorrem aos serviços do Google para manter sua infraestrutura de serviços. No passado, a Microsoft também prestou suporte à Maçã.

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Apesar disso, a tendência é que, com o tempo, a Apple passe a depender menos das suas concorrentes: com investimentos bilionários em novos data centers ao redor do mundo (e mesmo considerando alguns pedregulhos no meio do caminho), a companhia poderá, em breve, fiar-se com mais confiança em sua própria infraestrutura. Não é fácil, afinal, construir uma rede de servidores que alimente mais de um bilhão de dispositivos ao redor do mundo.

Por ora, o velho jogo continua: velhas concorrentes colaborando em áreas onde não competem e se digladiando com força nos segmentos nos quais disputam mercado. São as regras do mercado, não é verdade?

via MacRumors

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