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Browsers: são tantas opções mesmo?

Ícones de Browsers

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Quem poderia imaginar que, um dia, chegaríamos em um estágio que temos tantas opções de browsers — de qualidade — que não sabemos com qual ficar? Pois é, o Mac OS X chegou, amadureceu, o iPod fez da Apple, mais uma vez, a marca “xodó” de centenas de milhões de usuários no mundo todo e, para completar, Steve Jobs decidiu migrar toda a sua linha de computadores para processadores Intel.

O que não nos falta hoje, depois disso tudo, é variedade de navegadores para a web. Entre os principais (ícones acima, quem não conhece todos trate de conhecê-los) estão o Firefox, Flock, OmniWeb, Opera e o já integrado com o sistema, Safari. Ainda existem muitos outros, mas são esses — sim, todos os 5! — que tenho instalados hoje no meu iMac, por isso irei falar tendo como universo exatamente esses cinco.

(Um parênteses: não estou dizendo que todos devam ter 5 browsers instalados em suas máquinas. Eu sou um desenvolvedor da web, por isso necessito de todos esses, talvez até mais. Para uma “pessoa comum”, o ideal é ter pelo menos dois browsers, que funcionem de forma diferente um do outro, ou seja, que um não seja baseado no outro. Assim, quando um determinado site não funcionar no seu navegador primário, há sempre o step para te salvar do problema. Na maioria das vezes, um dos dois deve funcionar.)

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Apesar de ter tantas opções para usar na minha máquina, sempre tenho 1 (e apenas um) browser como meu padrão, o principal. Como falei acima, apenas uso outro browser quando realmente necessito, ou quando estou trabalhando, e preciso testar o site que estou desenvolvendo em todos os navegadores, para ter certeza que a maioria dos internautas poderá navegar por ele sem problemas.

A minha bola da vez, e ela tem sido a bola da vez por bastante tempo, é o Firefox, o browser de maior penetração no mercado, apenas atrás do Internet Explorer para Windows. Quero ressaltar o “para Windows” porque a versão para Mac foi descontinuada há bastante tempo pela Microsoft, ou seja, quem ainda usa IE para Mac está ultrapassado; o browser não será nunca mais atualizado, não há mais suporte para ele, e não há por quê programadores da web ainda se preocuparem em fazer sites que sejam compatíveis com ele.

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Falando em browsers para ambas as plataformas, estamos também em uma era única da informática: nunca tantos aplicativos foram desenvolvidos tanto para Windows quanto para Mac. O mais legal é que as versões, em sua maioria, são idênticas, funcionam exatamente da mesma forma, e até têm interfaces idênticas. Dos 5 navegadores acima, Firefox e Opera se enquadram neste padrão: Flock e OmniWeb são browsers especialmente desenvolvidos para a plataforma Mac, enquanto o Safari nem se comenta, não é? 😉 É da Apple, vem com o Mac OS X. Já especulou-se que a Apple poderia lançar uma versão para Windows da mesma forma que fez com o iTunes, mas até hoje isso não se tornou realidade, e acho que não deverá se tornar tão cedo.

Mas o que temos que levar em consideração na escolha de browsers, afinal? Bom, para começar, ele tem que ser compatível com pelo menos todos os sites que você visita regularmente, isso é óbvio. Em segundo, a gama de recursos que ele oferece tem que lhe agradar: alguns, como o OmniWeb, trazem modos de navegação exclusivos e que agradam bastante usuários, como a possibilidade de se ver miniaturas de todos os sites que você está navegando em suas abas, ao invés de simplesmente o título da página. Sua interface também deve ser agradável: felizmente a maioria deles, hoje em dia, já oferecem o recurso de temas, onde você pode baixar novas “peles” para o seu navegador quando bem entender, e mudá-lo completamente. Aliás, se você optou pelo browser X mas gosta da interface do browser Y, é bem capaz de que o tema do browser Y esteja disponível para download no banco de dados de temas do browser X. Melhor, impossível.

Acid2 renderizado perfeitamenteEm se tratando do mundo para desenvolvedores da web, há de se levar em consideração os browsers que apoiam os padrões da web e que trabalham duro para se tornarem 100% compatíveis com eles. Opera e Safari são os que mais brigaram pela corrida de quem conseguiria passar primeiro pelo teste Acid2, e a Apple ganhou. Hoje, ambos já passaram no teste, junto também com o Konqueror e o Shiira. Firefox ainda não passa, mas não deixa de ser um browser que tenta seguir os padrões da W3C. Como já detém mais de 10% de market-share de navegadores para a web, a maioria dos sites já são compatíveis com ele. A preocupação dos webdesigners com o Firefox é tão grande, hoje em dia, quanto com o Internet Explorer para Windows.

Um dos motivos pelos quais estou com a Raposa é a incrível variedade de extensões (que são como plugins) disponíveis para download. É possível adicionar praticamente qualquer recurso que possa faltar à versão “pura” do navegador através delas, com uma rápida instalação e um simples restart no browser. Outros navegadores também incorporam o recurso, alguns até chamam de addons (e parece que a versão 2.0 do Firefox, com lançamento programado para agosto ou setembro, também passará a chamá-las desta forma), o Opera tem os widgets, mas no Firefox é que a coisa realmente pegou, e ainda cresce de forma assustadora. Falarei sobre elas especificamente em outro post, em breve.

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Mas o que me realmente cativou ao Firefox, e talvez isso se justifique pela sua alta penetração no mercado, é o fato de que muitos desenvolvedores concentram seus lançamentos para serem compatíveis com o Internet Explorer e o Firefox, nada mais. Ou podem até se preocupar com outros navegadores, mas só mais tarde, com o tempo. O que eles querem é a maior fatia de usuários, e essa fatia se resume à IE + Raposa. Quando falo de desenvolvedores, não posso deixar de falar no Google, que no mundo web é um dos maiores e mais fortes, senão o maior e mais forte.

Como googlemaníaco de carteirinha, não tenho outra opção a não ser ficar com o Firefox, que é o único que me permite usar todos os seus serviços sem nenhum problema — Gmail, chat do Gmail (Google Talk), Google Calendar, Google Spreadsheets, Google Video, Google Finance, e por aí vai. O Gmail+chat simplesmente não funciona perfeitamente em nenhum outro browser: ou o chat não é compatível, ou os recursos de formatação de textos não funcionam direito, ou não tenho acesso à todos os recursos do serviço. Portanto, fico com ele.

Vamos fazer uma pesquisa rápida com os leitores do BLOG que tiveram a paciência de chegar até aqui: qual o seu sistema operacional atual e o navegador padrão? Por quê?

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