Essas reviravoltas judiciais são realmente confusas… mas vamos lá.
Em 2008 a Apple foi processada pela Mirror Worlds, que acusou a Maçã de infringir patentes (uma delas, a 6.006.227) as quais descrevem métodos de exibição de documentos ao longo de uma linha do tempo — bem na linha do que vemos no Time Machine e até mesmo no modo de exibição Cover Flow, no Finder.
Após muitas acusações e defesas, em 2010 a Apple foi condenada a pagar USS625 milhões; a firma de Cupertino recorreu e, dois anos depois, virou o jogo — o juiz do tribunal de apelações afirmou que as evidências foram “insuficientes” para corroborar a decisão do júri.
Só que a Mirror Worlds (uma subsidiária da Network-1) não desistiu e anunciou ontem que entrou em acordo com a Apple. Nos termos definidos, a Maçã pagará US$25 milhões à Mirror Worlds pela licença totalmente quitada e não-exclusiva da patente ‘227, que expirou em 2016, além de certos direitos a outras patentes do portfólio da Network-1.
A Mirror Worlds foi fundada em 1996 por David Gelernter (professor de ciência da computação da Universidade Yale) e Dr. Eric Freeman — ambos inventores da patente ‘227. Em 2013 a empresa e seus inventos foram adquiridas pela Network-1, que se autodescreve como uma empresa envolvida no desenvolvimento, no licenciamento e na proteção de sua propriedade intelectual e tecnologias proprietárias (a boa e velha patent troll).
[via MacRumors]