O HomePod mal chegou ao mercado (sério, não tem nem duas semanas), mas é claro que a primeira pesquisa de satisfação e popularidade do segmento de alto-falantes inteligentes levando em conta o novato competidor da Maçã já está entre nós.
A firma de análise Loup Ventures entrevistou uma amostra de 520 residentes dos EUA e constatou que 31% deles já possuem em casa um alto-falante inteligente. Destes, 55% deles são dispositivos Echo, da Amazon; os aparelhos Google Home constituem 23% do universo, enquanto aqueles baseados na assistente Cortana, da Microsoft, representam 15% do total. O HomePod, com menos de duas semanas de lançado, já está em 3% dos lares dotados dos famigerados smart speakers — um número que pode ser considerado bastante satisfatório para uma janela de tempo tão limitada.
A pesquisa também questionou qual o grau de satisfação dos consumidores para com os seus alto-falantes inteligentes, e os resultados foram positivos: 59% dos usuários entrevistados afirmaram estar “satisfeitos” com os dispositivos, enquanto outros 30% declararam estar “muito satisfeitos”. Segundo a Loup Ventures, entretanto, essa alta taxa de satisfação tem um propósito: por ser um segmento novo, os consumidores ainda estão “engatinhando” na relação com os produtos e exigem pouco deles — o ato de ouvir música e questões básicas sobre o tempo e dúvidas gerais ainda dominam o uso desse tipo de dispositivo.
Quando os aparelhos (e, com eles, os usuários) amadurecerem, outro tipo de expectativa, muito mais avançada, será direcionada a eles, e aí as concorrentes terão que se mexer para oferecer diferenciais. Especialmente a Apple, uma vez que a Siri e suas capacidades limitadas foram considerados o ponto fraco do HomePod por quase todas as críticas especializadas — aguardem a nossa para saber se concordamos com esse ponto ou não.
Agora, teremos que esperar para ver como o segmento e os consumidores se comportarão ao longo dos próximos meses e anos; é sempre interessante ver um novo mercado se formar, e aprender seus paradigmas e características próprias. Uma coisa é certa: a empresa (ou as empresas) que acertarem na receita certamente têm uma mina de ouro nas mãos. Concordam?
via AppleInsider