Parece loucura e eu não tenho dúvida de que muitos irão discordar, mas Steve Prentice, analista da Gartner, acredita que os mouses (mice) entrarão em extinção nos próximos cinco anos (isso mesmo, 5!).
De acordo com Steve, mouses “são ótimos para ambientes de trabalho, mas para diversão caseira e laptops ele já morreu”. Detalhando mais a sua teoria, ele explica que “a idéia de um teclado e um mouse como interface controladora é um paradigma que eu acredito que deverá ser quebrado”. Ainda assim, ele crê que o teclado veio para ficar.
No lugar do mouse, o analista prevê inovações como sistemas de reconhecimento da face, telas sensíveis ao toque — iPhone e MacBook touch, alguém? — e até mesmo aparelhos como o Neural Interface Actuator, da OCZ — para a leitura de mentes! Na minha opinião, se a brincadeira é viajar, ele tinha que ter considerado — e muito! — a chegada de sistemas de reconhecimento de voz cada vez mais sofisticados, que ditariam também o fim dos teclados.
Fato é que, seja via telepatia ou alguma outra invenção que aparecerá nos próximos anos, um mouse (ou uma tablet da vida) é algo muito mais preciso para trabalhos gráficos (por exemplo) do que usar os dedos. Desta maneira, não dá pra ditar a extinção de uma tecnologia se essa tendência não se aplica a todas as áreas.