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Destaques de março no MM: MacBooks Air M3, Gemini no iOS 18 e mais!

Criemos aqui a tradição de elencar algumas das notícias mais importantes do mês que passou

Todos os meses, publicamos aqui uma imensa variedade de noticias de tecnologia, e em especial àquelas relacionadas ao mundo da Apple. São tantas novidades, lançamentos de produtos, rumores, alvoroços internos e quebra-cabeças governamentais, que é normal que uma coisa ou outra acabe passando despercebida.

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Só pra se ter uma ideia, mensalmente, publicamos uma média de 450 artigos no MacMagazine, e isso pode se tornar cansativo até para o mais ávido dos leitores para acompanhar (sim, vocês dos comentários, mesmo).

Portanto, por este motivo, bolamos a ideia de um post mensal, elencando de forma concisa quais foram as maiores novidades do mundo Apple no mês passado. Este é o primeiro deles, e sempre o publicaremos no primeiro sábado de cada novo mês.

Por isso, sente-se confortavelmente, relaxe e curta a leitura, pois pode ser que alguma novidade, detalhe ou curiosidade tenha lhe escapado durante o mês de março. 😊

Novos MacBooks Air

Iniciando o mês de março já com o pé na porta, na primeira semana do mês passado a Apple anunciou, conforme já se especulava há algum tempo, novos MacBooks Air de 13 e 15 polegadas, equipados desta vez com o chip M3 — o qual estreou no final do ano passado nos MacBooks Pro.

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Segundo a Apple, os novos laptops são “até 60% mais rápidos” que o modelo com chip M1 (nada de comparações diretas com o M2) e “até 13x mais rápidos” que o Air equipado com chip Intel mais rápido da época.

Sem muitas mudanças além do novo SoC, os novos laptops ganharam um Wi-Fi mais rápido (versão 6E) e suporte a até dois monitores externos (somente quando a tampa está fechada) — função esta que deverá ser disponibilizada em uma atualização de software futura para o MacBook Pro de 14″ com chip M3.

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Nos Estados Unidos, os novos modelos com processador M3 partem dos mesmos valores: US$1.100 pelo modelo de 13″ e US$1.300 pelo de 15″. Já no Brasil, as mesmas configurações ficaram mais baratas, a partir de R$12.500 e R$15.000, respectivamente. Completando a linha, a Apple ainda manteve à venda o modelo com M2, que agora parte de US$1.000 nos Estados Unidos (R$11.000 no Brasil).

Processo do DoJ contra a Apple

Passando de lançamentos de produtos para imbróglios governamentais, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, da sigla em inglês) e outros 16 estados americanos processaram a Apple por, supostamente, impedir que empresas rivais tenham acesso a certos recursos de software e hardware dos seus aparelhos, violando, assim, as leis antitruste do país.

O processo cita que, além de criar manobras em suas plataformas para impedir o surgimento de serviços competidores às opções oferecidas nativamente, a Maçã estaria limitando a concorrência com a imensidão de regras da App Store e também dificultando a migração de usuários de iPhone para o Android.

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Alguns exemplos das limitações criadas pela empresa seriam a barreiras impostas à utilização de smartwatches de terceiros no iOS, a insistência em manter o iMessage disponível somente em aparelhos Apple e atos para dificultar que desenvolvedores criem apps que funcionem em diversas plataformas ao mesmo tempo.

Não só isso, mas a empresa também foi acusada de utilizar discursos de privacidade e segurança de dados como uma espécie de “escudo elástico” — o qual, segundo as acusações, poderia se esticar ou contrair para “servir aos interesses financeiros e de negócios da Apple” e justificar as suas condutas anticompetitivas.

O DoJ também alega a presença de um monopólio da Apple no mercado de smartphones. Segundo o órgão, a empresa controlaria 60% do mercado de smartphones dos EUA — porém, vale notar que o departamento baseou seus dados a partir do faturamento da empresa, e não no número de dispositivos vendidos — algo que não leva em conta diversos fatores na análise.

As acusações são muitas, sendo citado até um email de Steve Jobs, os conteúdos presentes no Apple TV+ e até a política de recompra de ações da empresa.

A Apple, porém, não ficou calada, contestando as acusações do DoJ, classificando o processo como equivocado e como uma política desleal do governo. A empresa alegou os impactos positivos de seus produtos e serviços e repetiu o seu discurso cansado — que já foi refutado pelo órgão, diga-se — de que suas políticas visam promover a segurança e a privacidade dos consumidores acima de tudo, algo que poderia ser prejudicado com o andamento deste projeto.

Tudo o que está em jogo nesse processo está mais bem detalhado neste post, mas, de qualquer forma, percebe-se que essa novela está só começando…

Gemini no iOS 18

Gemini
Imagem: TechCrunch

Outra bomba que rolou no mês de março foi a notícia de que a Apple estaria em rumos de fechar um acordo com o Google, para licenciar a sua inteligência artificial, o Gemini, para ser integrada a alguns novos recursos do iOS 18.

Segundo rumores da Bloomberg, corroborados pelo The New York Times, as duas empresas ainda estariam em uma fase preliminar das negociações, e Apple chegou a contatar outras empresas do ramo como alternativa — como por exemplo o Baidu, na China.

De qualquer modo, integrar modelos de IA do Gemini no iOS 18 poderia trazer diversas funcionalidades bacanas para os iPhones, já presentes em outros aparelhos, como por exemplo no Pixel 8 Pro, no qual a variação Nano do Gemini lhe permite gerar resumos inteligentes no app Gravador de Voz e sugerir respostas inteligentes no teclado Gboard.

É claro que essa deveria (ou deverá) ser uma solução temporária utilizada pela Apple para mitigar a falta de recursos pautados nos seus próprios modelos de IA no sistema.

Segundo rumores, nem todos os recursos de IA a serem anunciados serão baseados nos modelos do Google. Entretanto, esperava-se que, após mais de seis anos trabalhando no ramo de inteligência artificial, a Maçã não precisaria recorrer à gigante de Mountain View para implementar certas funcionalidades em seus aparelhos — assunto detalhado mais a fundo pelo Marcus Mendes nessa coluna.

Confirmada a data da WWDC24

Por fim, já mais para o final do mês, a Apple confirmou que a Worldwide Developers Conference (WWDC) deste ano ocorrerá entre os dias 10 e 14 de junho.

Apesar de o evento continuar sendo sediado na modalidade online, alguns desenvolvedores e estudantes sortudos poderão participar pessoalmente das atividades do primeiro dia do evento no Apple Park.

Já em termos de lançamentos, espera-se que, como dito acima, a Apple apresente várias novidades baseadas em inteligência artificial para os seus sistemas operacionais.

E falando neles, é esperado que o iOS 18 traga a maior reformulação do sistema até hoje, podendo ganhar, conforme indicam os rumores, uma nova interface baseada no sistema do Vision Pro. Além disso, a Apple também deverá apresentar o visionOS 2, a primeira grande atualização do sistema operacional do seu headset de computação espacial, desde o lançamento no início do ano.


E aí, o que achou dos destaques selecionados para o mês de março? Comente aí embaixo se ficou faltando algum e nos vemos no próximo mês! 😉

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Spoiler: o caso do DoJ provavelmente não dará em nada

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