Num jantar realizado ontem no Churchill Club, em San Jose (núcleo do Vale do Silício, na Califórnia), o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, afirmou acreditar que o iPhone sumirá nos próximos cinco anos. Na verdade, ele mostrou foi muito otimismo diante da estratégia da sua companhia e também acha que ambas Nokia e Research In Motion sentirão o baque no mesmo período, dizendo que todas sofrerão por desenvolver seu próprio hardware e software. Ele acha que o Windows Mobile é (sic) a solução para todas.
A crença de Ballmer no mercado móvel é a mesma que fez da Microsoft o que é hoje no segmento de desktops. A longo prazo, ele afirma que a batalha se dará entre o Symbian OS (que recententemente se tornou open source), versões portáteis do Linux e o seu Windows Mobile.
Falando em desktops, o louco acredita que a Apple não conquistará market-share — tanto no mundo doméstico quanto no empresarial — porque ela insiste em não licenciar seu software para outras fabricantes de PCs. Ainda que todos saibamos que isso nunca acontecerá, ninguém pode dizer o que isso provocaria no mercado. O fato é que Ballmer não tem acompanhado pesquisas recentes.
“A Apple é uma boa companhia. […] Eles acreditam na idéia de juntar o hardware com o software, ao invés de deixar outras pessoas fazerem-no”, declarou. “Não acho que não haja uma ameaça da Apple. Mas se nós e nossos parceiros fizermos o dever de casa direitinho, não há razão para acreditar que ela conquistará qualquer fatia significante do mercado corporativo.”
Boa oportunidade para lembrarmos o que ele disse após o lançamento do primeiro iPhone:
Falando sobre o mundo online, Ballmer admitiu que a Microsoft está em um 3º (e distante) lugar em buscas, mas afirmou estar em 2º em “softwares de propaganda”. Ele se mostrou confiante em atingir seus objetivos em tais mercados e acredita que sua empresa é a única capaz de competir com o Google em buscas. Ballmer reiterou o direcionamento de 5-10% do fluxo de caixa da Microsoft na tentativa de abocanhar market-share do Google dentro dos próximos cinco anos.
[Via: 9to5Mac.]