Surpreendentemente (será?), a Apple caiu em relação à concorrência na última classificação “Greener Electronics” da Greenpeace, ainda que tenha subido numericamente na escala, chegando a 4,3 pontos. Ela está agora na 14ª colocação e, ao que tudo indica, a organização não gostou do último anúncio veiculado nesta semana.
De acordo com o grupo, as mudanças nos processos de manufatura e uso de materiais dos últimos computadores da Maçã (em especial, na nova linha de MacBooks) foram muito bem-vindas, mas para ela subir no ranking será preciso eliminar completamente químicos maléficos. Além disso, exige que a Apple siga o cronograma imposto para eliminação de componentes perigosos de todos os seus produtos.
A Apple perdeu pontos no critério “e-waste”, que leva em consideração políticas de desperdício de empresas de tecnologia. De acordo com a Greenpeace, diversos aparelhos acabam em depósitos de lixo no exterior, nos quais são queimados por crianças para facilitar a extração de metais recicláveis, expondo-as (e ao meio ambiente, como um todo) a gases maléficos e contaminando a água subterrânea.
No lado positivo, a empresa de Cupertino foi congratulada em critérios específicos de consumo de energia, incluindo também a redução no tamanho das caixas dos seus produtos. A Greenpeace deu pontos extras para a Apple por atender aos requerimentos Energy Star 4.0 — tanto no gerenciamento de força dos seus produtos em si, como nos seus próprios adaptadores de energia.
De junho pra cá, a Nokia reconquistou a 1ª colocação, com quase 7 pontos, enquanto a Nintendo pouco se mexeu, e encontra-se um pouco acima da linha de 1 ponto. No geral, porém, a Greenpeace continua bastante desapontada com diversas fabricantes de gadgets e eletrônicos, que falam muito mas não fazem nada para melhorar a situação.
[Via: TreeHugger.]