A Apple atualizou sua Base de Conhecimentos recentemente (mais precisamente no dia 21/11) com um artigo que recomenda que usuários de Macs utilizem softwares antivírus em suas máquinas, uma revolução perante a comunicação e a forma como a empresa sempre conduziu o assunto nos últimos anos.
A Maçã agora aconselha o uso de “múltiplos utilitários antivírus, de forma que programadores de vírus tenham mais de um aplicativo a enganar, tornando o processo de criação de vírus mais complicado.” Os títulos especificamente recomendados são o Intego VirusBarrier X5, o Symantec Norton Anti-Virus 11 for Macintosh e o McAfee VirusScan for Mac.
Ainda não sei dizer o porquê da mudança na sua política sobre o assunto, visto que a própria campanha publicitária da Apple brinca bastante com o fato de Macs não possuírem vírus. Num post de mais cedo, lembramos de uma peça intitulada “114.000 Vírus”, um ótimo exemplo disso.
No FAQ (Perguntas Mais Frequentes) da Get a Mac, a Apple afirma que o “Mac OS X resiste à maioria dos vírus, então você pode fazer o que quiser — sem se preocupar em perder nada.” Apesar de não mencionar softwares antivírus, a mesma página diz: “Apesar de nenhum computador conectado à internet ser 100% imune a vírus e spywares, o Mac é construído sobre uma fundação UNIX sólida e é desenhado com segurança em mente.”
Segundo li por aí, a medida é caracterizada como CYA (“Cover Your Ass”, ou, em bom português, “Proteja a sua traseira”), isto é, uma garantia legal de que, se o pior acontecer, “não foi por falta de aviso.” O fato é que os malwares hoje existentes para a plataforma Mac não são vírus e requerem a interação do usuário para que consigam ser instalados na máquina hospedeira, nada além disso.
[Via: CNET News.]