O melhor pedaço da Maçã.

Apple relata bons ganhos de diversidade na sua força de trabalho

O caminho ainda é longo, mas os passos estão sendo dados
Diversidade na Apple

De dois em dois anos, a Apple libera seus já tradicionais relatórios de diversidade, que têm como objetivo mostrar os avanços (ou não) da empresa na contratação de minorias e grupos sub-representados. Pois em 2021, a empresa foi além: foi posta no ar hoje uma nova página, intitulada “Inclusion and Diversity” (“Inclusão e Diversidade”), que destaca os principais dados dos últimos tempos em infográficos dinâmicos e fáceis de entender.

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Alguns dos dados destacados pela Maçã são bem positivos. Por exemplo, o número de empregados advindos de comunidades sub-representadas cresceu 64% entre 2014 e 2020 e tem, hoje, mais de 18 mil pessoas — quase metade da força de trabalho da empresa nos Estados Unidos. A Apple define comunidades sub-representadas como “grupos cuja representação na indústria tecnológica é historicamente baixa”: mulheres, pessoas negras, hispânicas/latinas, multirraciais e indígenas.

No país-natal da companhia, aliás, o número de empregados negros cresceu 50% nos últimos seis anos e o crescimento foi de 60% considerando apenas cargos de liderança. Analisando os funcionários hispânicos e latinos, o crescimento foi de mais de 80% (ou 90% nos cargos de liderança).

As mulheres também ocuparam mais espaços em Cupertino e nos postos da Apple ao redor do mundo: globalmente, o número de funcionárias da Maçã cresceu 70%, e 85% nos cargos mais altos.

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A Maçã incluiu na página também um infográfico interativo bem interessante, dispondo a distribuição da sua força de trabalho em gênero e etnia/raça ao longo dos anos — é possível, inclusive, filtrar os números por categoria dentro da empresa, como liderança, varejo e tecnologia.

Aqui, nota-se que ainda há muito a caminhar: apenas 34% dos cargos da empresa são ocupados por mulheres (eram 30% em 2014), e apenas 4% dos cargos nos EUA são ocupados por pessoas negras (eram 3% em 2014) — os dados de etnia/raça estão disponíveis apenas entre os funcionários dos EUA, vale notar.

A página da Apple inclui ainda várias histórias de empregados pertencentes a minorias, bem como reforços de seus vários compromissos relacionados à igualdade e representatividade — a empresa tem o comprometimento, por exemplo, de equiparar salários entre gêneros e etnias/raças e de treinar lideranças em práticas inclusivas de contratação.

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Vale a pena dar uma olhada em tudo — e ficar na torcida para que o cenário continue melhorando. 🙂

via MacRumors

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