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Apple e HP melhoram no ranking “verde” da Greenpeace, mas reconhecimento ainda é pouco

Como de praxe, de três em três meses a organização ativista Greenpeace divulga uma nova pesquisa Guide to Greener Electronics, que avalia as empresas de tecnologia e o quanto elas se esforçam para não prejudicar o meio ambiente com seus produtos.

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De julho pra cá, a Apple lançou uma série de novos produtos com incontáveis avanços ecológicos e até tomou a iniciativa de publicar uma nova página em seu site detalhando todos os seus esforços — divulgando inclusive, pela primeira vez, números sobre suas emissões de carbono. No final de julho, é bom lembrar, a Greenpeace tomou uma postura direta contra a HP e usou o nome da Apple como exemplo para a concorrente. Mesmo assim, ambas receberam pouco reconhecimento positivo no ranking atualizado (esta é a sua 13ª edição).

Nesse período, a Apple subiu da 11ª para apenas a 9ª posição, somando 4,9 pontos. A Greenpeace diz que ela ainda não é a fabricante de computadores “mais progressiva” nos esforços para remover produtos tóxicos de seus produtos. Ainda assim, a organização diz que a iniciativa mais recente da firma de Cupertino não impactou o ranking por enquanto, mas já a alerta que é preciso reduzir os níveis de carbono.

A HP manteve a 14ª posição, mas foi aplaudida pelo ProBook 5310m — o primeiro PC da empresa a eliminar PVC e retardantes de flama bromados (BFRs) de tudo, menos da fonte de força e cabos. Dell e Lenovo foram duramente criticadas pela ausência de iniciativas semelhantes. A LG, por sua vez, despencou da 4ª para a 11ª colocação, já que adiou seus planos de eliminar componentes tóxicos até o final de 2010. As quatro piores empresas do ranking hoje são, na ordem: Nintendo, Lenovo, Fujitsu e Microsoft.

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No lado positivo da coisa, a Philips subiu de 7ª para 4ª, parabenizada por novas políticas de reciclagem de produtos. A Sony ganhou quatro colocações e está agora em 8ª, devido a mudanças no gerenciamento de desperdícios e no uso de químicos. No topo do ranking aparecem Nokia, Samsung e Sony Ericsson.

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Como de praxe, eu acho que a iniciativa e esforços da Greenpeace são muito válidos, mas ela não sabe reconhecer positivamente os avanços de empresas diversas quando deve, aparentando sempre ser um tanto radical pro meu gosto.

[via CrunchGear]

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