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Apple e Google deveriam compartilhar seus dados de mapas com a concorrência, diz grupo inglês

Mapas da Apple

Desde que a Apple anunciou a renovação completa do seu aplicativo de Mapas, com a substituição de dados comprados de empresas terceirizadas por outros capturados por ela própria, a empresa entrou num seleto grupo de companhias que coletam esse tipo de informação — Google e Uber são duas outras gigantes que também têm suas próprias bases para mapas. Segundo uma instituição britânica, entretanto, já passou da hora de esses dados serem compartilhados com outras empresas que não dispõem da mesma tecnologia.

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Quem opina é o Open Data Institute (ODI), grupo cofundado por Tim Berners-Lee (criador da World Wide Web) e Nigel Shadbolt (professor de inteligência artificial da Universidade de Oxford) que advoga “pelo uso inovador de dados livres para incentivar mudanças positivas ao redor do mundo”.

Em um relatório divulgado ontem, o instituto afirma que grandes empresas de tecnologia, como a Apple, o Google e a Uber, estão criando um “monopólio de dados de mapas” que impede a inovação e o crescimento de startups e pequenas empresas do Reino Unido (e, presumivelmente, no mundo inteiro).

Na opinião do grupo, essas gigantes se beneficiam do seu grande poderio econômico para criar sistemas próprios de coleta de dados, mas recusam-se a compartilhar as informações de mapas com a concorrência — o que, teoricamente, criaria uma situação em que apenas essas grandes empresas poderiam crescer no segmento e nenhuma outra poderia surgir.

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O texto segue afirmando que se Apple, Google, Uber e companhia abrissem os seus dados de mapas, todos se beneficiariam: muitos novos serviços e tecnologias, como sistemas de carros auto-guiados ou de entregas de encomendas por drones, poderiam surgir mais rapidamente por meio de startups — enriquecendo, inclusive, os próprios ecossistemas das gigantes.

O instituto apela por uma solução ao governo do Reino Unido, que, nas próximas semanas, revisará suas estratégias referentes aos dados geoespaciais — anteriormente, a administração de Theresa May já tinha declarado que uma abertura dos dados de mapas poderia gerar entre US$7 e US$14 bilhões de receita extra para o país. Ou seja, os políticos britânicos pelo menos estão cientes da questão.

De qualquer forma, é improvável que a Apple e suas (nem tão) amigas estejam dispostas a compartilhar seus dados assim, tão facilmente. Se surgir no horizonte alguma possibilidade de o governo britânico obrigar as empresas a abrirem seus mapas, certamente haverá reações — e muito lobby por debaixo dos panos. Ou seja: certamente muita água ainda rolará embaixo dessa ponte.

via AppleInsider

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