Ano 2008: um senhor sentado numa praça pega o seu jornal e se depara com uma manchete na primeira capa, com uma foto “em movimento”. Não, esse senhor não está em Hogwarts, ele está no mundo real mesmo. Numa situação que a Philips, decididamente, quer trazer ao consumidor.
Pois é, a Philips, através de sua subsidiária Polymer Vision, acabará de vez com a espera de alguns visionários futuristas e todos os fãs de tecnologia do mundo. Dessa vez, a empresa anunciou que a sua linha de montagem em escala industrial já rendeu o primeiro lote do mercado dessas telas futuristas. O que antes era apenas um protótipo, que muitos imaginavam ter no mercado por volta de 2015, agora já está “disponível no mercado”, o que, por enquanto, entende-se, pronto pra ser embarcado em alguns produtos, que devem ser desenvolvidos em meses.
As telas, além de flexíveis, poderão ser enroladas no interior do aparelho quando elas não estiverem em uso. Já pensou usar aquela simples BIC com cara de canivete suíço do século XXI? Só ainda não sei como os textos e as imagens chegarão lá, mas isso é uma outra história e cabe aos desenvolvedores de canetas, pulseiras, jornais, revistas e o que mais puder ser usado nessa nova gama de produtos, imaginarem suas aplicações no mundo real.
A própria Philips, em uma parceria com a LG, anunciou em maio desse ano o desenvolvimento de um papel eletrônico que permitiria a visualização de textos e imagens coloridas (4096 cores) em uma tela de espessura de um papel comum. Só que, pelo que todos nós conhecemos do mundo de tecnologia, acredito que eles não colocarão inicialmente suas melhores telas no mercado. Será um processo de “evolução natural” que, cá pra nós, sabe-se muito bem que isso significa um processo de “evolução programada”. Algo que tem muito a ver com o provérbio chinês que diz “não ponha todos os ovos numa mesma cesta”.
É esperar pra ver!
