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Comunidade Europeia acusa Intel de práticas ilegais e aplica multa de US$1,45 bilhão

Neelie Kroes com processador da Intel

Sente o baque: a Comunidade Europeia anunciou ontem uma multa de 1,06 bilhão de euros (cerca de US$1,45 bilhão, ou pouco mais de R$3 bilhões) sobre a Intel, acusando-a de práticas comerciais injustas contra seu maior (e único, praticamente) concorrente na fabricação de chips, a Advanced Micro Devices (AMD).

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De acordo com Neelie Kroes, encarregada por decisões competitivas na EU (European Union), a Intel usou-se de práticas ilegais para excluir sua concorrente e reduzir as opções de escolha dos consumidores — estes, por sinal, o ponto central de toda a discussão. Enquanto isso, teria feito de tudo para encobrir suas ações anti-competitivas.

Neelie Kroes com processador da Intel
Neelie Kroes com processador da Intel

A multa chega a um patamar histórico e supera de longe os 497 milhões de euros aplicados sobre a Microsoft no passado por razões bastante semelhantes, porém nos campos de softwares e servidores.

O CEO da Intel, Paul Otellini, rapidamente liberou uma declaração afirmando que recorrerá da decisão. “Acreditamos que [a EU] esteja errada e que ela esteja ignorando a realidade de um mercado de microprocessadores altamente competitivo. Não houve absolutamente nenhum dano a consumidores.”

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Enquanto isso, a ordem é que a Intel cesse quaisquer práticas ilegais imediatamente e pague a multa dentro de um prazo de três meses. As ações da empresa na NASDAQ (INTC) fecharam esta quarta-feira em queda de 0,53%, cotadas a US$15,13.

[Via: NYTimes.com.]

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