Não dá pra entender: por um lado, a Apple decide rejeitar apps que contêm ícones que _se parecem_ com um iPhone e chegou até o absurdo de negar um aplicativo da Macworld só porque continha o _nome_ “iPhone” no seu título (trata-se de um guia do próprio aparelho), mas felizmente voltou atrás rapidamente em sua decisão. Um leitor de eBooks que contém um material sobre kama sutra não pode, um app que faz sátiras também não, mas isto aqui pode?
Sim, meus caros, o ícone do aplicativo traz o símbolo do nazismo (aka suástica), mas não é só isso: Mi Lucha (US$2) nada mais é do que uma versão eletrônica do Mein Kampf, um livro escrito por Adolf Hitler que é a base do nazismo. O conteúdo combina elementos de sua autobiografia com exposição da ideologia política do “Socialismo Nacional”.
Se a alegação aqui é disseminação cultural (afinal, Mein Kampf pode mesmo ser encontrado em qualquer livraria decente), então eu também quero poder ler sobre kama sutra na App Store. O absurdo, na minha opinião, é esse paradoxo entre aprovações e rejeições que tem rolado por lá. Tá na hora de a Apple decidir qual é, de fato, a sua filosofia, não?
[via Edible Apple]