O melhor pedaço da Maçã.

Intel está conversando com diversas empresas sobre seus chips móveis, inclusive com a Apple

Logo da Intel (miniatura)

No que diz respeito a PCs, a Intel tem uma posição quase monopolista. Contudo, no ambiente mobile, a ausência da maior fabricantes de chips do mundo é notável, ainda mais se considerarmos o crescimento desse setor. Visando mudar esse jogo, a Chipzilla está investindo pesado na plataforma móvel — afirmando que o melhor (para ela) é deixar a ARM de lado e focar no desenvolvimento de sua própria arquitetura, como por exemplo a linha Medfield.

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Para ganhar tração no mercado vale tudo, inclusive atirar para todos os lados. E é exatamente isso o que a Intel está fazendo, segundo declarações de Dave Whalen, vice-presidente da companhia.

Logo da Intel

Whalen afirmou que está falando com tudo mundo (referindo-se a fabricantes de Android, à Microsoft e à própria Apple). O grande “X” da questão é: será que a Apple está ouvindo a Intel? Apesar da parceria entre elas no mercado desktop, é muito, muito improvável que a Maçã ouça a Chipzilla e passe a usar processadores dela em iGadgets. Os motivos para isso são muitos, começando pelo total controle que a firma de Cupertino exerce sob seus produtos — não é à toa que ela vem adquirindo diversas empresas com esse foco, como aconteceu no mercado de chips com a PA Semicondutor, a Intrisinty e agora também a Anobit (empresa israelense especializada em armazenamento flash).

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Independentemente da qualidade dos chips da Intel, uma fabricação própria como acontece hoje com os processadores A4 e A5 faz muito mais sentido, já que a Maçã pode direcionar/controlar todo o processo, fazendo com que a sinergia entre software e hardware seja muito mais redonda. Os resultados são maior eficiência, menor consumo de bateria, entre outras coisas. O investimento da Apple nessa área é pesado. Quer um exemplo? Cerca de mil engenheiros estão totalmente focados na melhoria de seus chips.

Isso sem falar nos diversos contratos de longo prazo com fornecedores e fabricantes, que impediriam uma troca imediata, caso esse fosse o desejo de ambas. O fato é que a Apple está à frente da Intel em chips mobile, e é mais provável vermos um MacBook equipado com chip A6 (A7, A8…) do que iGadgets equipados com SoCs (system-on-chips) da Intel.

[via GigaOM, The Telegraph]

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