Como toda grande empresa, a Apple vivencia no seu cotidiano os mais diversos contratempos legais, envolvendo desde processos contra as empresas que clonam seus produtos a casos em que patentes estariam sendo utilizadas sem a devida autorização.
Entretanto, nos últimos dias ela saiu vitoriosa em um processo que corria na justiça sobre a experiência promovida pela sincronia de seus produtos com o jukebox iTunes, e como esta mesma integração não seria possível com dispositivos móveis de terceiros.
Em teoria, ao prover uma sincronia tranquila e quase perfeita entre o seu software multimídia e toda a linha de iPods e iPhones, a Apple estaria forçando o consumidor a optar por seus produtos em detrimento às opções da concorrência. Já que controla 83% do mercado de música online, 75% do segmento de venda de vídeos online e 90% dos tocadores de música, ao não permitir que outros aparelhos ofereçam experiência similar, a Apple infringiria leis com referências a venda casada, monopólio, competição ilegal e ao código de defesa do consumidor.
O juiz James Ware, do Distrito Norte da Califórnia, negou a certificação jurídica que daria respaldo a tais violações, numa decisão que reflete a credibilidade de especialistas que participaram do processo como testemunhas. Para James, Stacie Somers — a reclamante do caso — falhou em provar de modo confiável que ela foi prejudicada pela Apple.
Stacie havia comprado um iPod de 30GB numa loja em San Diego em novembro de 2005 e se sentiu lesada por _precisar_ comprar conteúdo para o seu aparelho apenas na iTunes Store. A proponente original do processo solicitou, ainda, que todos que obtiveram direta e indiretamente um iPod fossem passiveis de indenização.
Acho que a Palm comeu poeira por não ajudar a Stacie. 😉
[Via: Macworld.]