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Apple poderá usar duas novas plataformas da NVIDIA na sua próxima geração de Macs

É, pessoal: acho que é hora de esquecer as especulações que pintaram por aqui no início de julho, alegando que a Apple quebraria seu contrato com a NVIDIA. O que chegou de novo ao DigiTimes nesta sexta-feira diz totalmente o oposto: para satisfazer as futuras gerações de chips da Intel — que deverão estar presentes em futuros Macs —, ela estaria preparando o lançamento de não só uma, mas duas plataformas de GPUs.

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NVIDIA GeForce 9400M

As duas novidades citadas são a MCP89, sucessora da 9400M (imagem acima, para os computadores com chip Core 2 Duo), e a MCP99 (para as novas CPUs Intel que usam controladores próprios). No segundo caso, estima-se que serão apenas gráficos dedicados em um hardware não muito complexo, pois as plataformas Nehalem e Westmere da Intel trazem componentes equivalentes ao front-side bus e aos controladores de memória, que no caso da Apple deviam ser empregados pela NVIDIA.

Como a briga judicial entre as duas principais fornecedoras da Apple não chegará a um fim tão cedo, a plataforma MCP99 de GPUs deverá atender às exigências da Intel, sem conter nada que impeça o seu uso com os novos chips que ela lançará no futuro. No entanto, isso ainda não é nada confirmado com precisão. Apenas teremos certeza quando as novas GPUs chegarem ao mercado, o que deverá acontecer no primeiro trimestre do próximo ano.

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Enquanto esse dia não chega, uma discussão que também vi hoje no 9 to 5 Mac me deixou pensativo: seria a Apple capaz de largar a NVIDIA para desenvolver o seu próprio hardware gráfico? Se pararmos para pensar em algumas ações que ela realizou nesse sentido durante o ano passado, isso não seria algo impossível; aliás, eliminaria muitas dores de cabeça que já a afetaram no passado, especialmente com os problemas que a NVIDIA é forçada a pagar até hoje.

A PA Semi não era o tipo de empresa que manteria o seu foco apenas em iPhones/iPods touch, mas hoje faz parte da Apple. Além disso, ela não tinha nenhuma obrigação em trabalhar por meses em um padrão próprio de computação paralela, e ainda assim o fez, contando com o apoio das mais respeitadas fabricantes de semicondutores que existem no mundo. É difícil não imaginar que ela tenha conseguido respeito e potencial no campo de hardware, mas superestimar esses fatos é algo utópico demais por ora.

[Via: Electronista.]

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