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Analista acredita que iPhone deixará de ser exclusividade da AT&T nos EUA em 2010

iPhone 3GS virando de lado

Dentre as questões indefinidas sobre a Apple levantadas pelo analista Gene Munster (da Piper Jaffray) no início desta semana, está a situação da venda do aparelho nos Estados Unidos (e em alguns países) sob um contrato de exclusividade com apenas uma operadora. Por lá, a AT&T é soberana na vendas do celular da Maçã, o que também não é à toa, se levarmos em conta o apoio que ela deu ao lançamento da sua primeira geração, em 2007.

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iPhone 3GS virando de lado

Como já falamos anteriormente, o acordo firmado entre a Apple e a telecom norte-americana foi sem precedentes no setor. A primeira demonstração que a AT&T viu do iPhone em funcionamento foi a mesma em que ele foi apresentado a nós, consumidores finais, o que já foi uma ato de confiança e tanto para ser respeitado em uma parceria única. Contudo, essa exclusividade aparenta estar indo além do que deveria, levando Munster a crer que o final dela não deverá ser daqui a alguns anos, e sim na próxima geração do aparelho a ser lançada pela sua fabricante.

Em vários países (e podemos incluir o Brasil nesse bolo), a Apple optou por desconsiderar a possibilidade de um acordo único, partindo para negociações com múltiplas operadoras, ainda que não sejam todas. Junto a isso, é inviável que a empresa tente competir em segmentos de menor porte deste mercado com modelos do tipo “iPhone nano”, pois o iPhone 3GS e o desconto no modelo 3G já foram além das expectativas da companhia.

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Partir para um modelo de negócio sem exclusividades pode ser lucrativo em várias áreas de interesse da Apple, inclusive (e principalmente) na China. No caso dos Estados Unidos, Munster não citou quais operadoras poderiam arriscar uma negociação para a venda do iPhone, nem se todas as telecoms que trabalham por lá o aceitariam. Sprint, por exemplo, não seria uma boa escolha… 😛

Interesse nisso em outras operadoras existe, é impossível negar: Verizon e T-Mobile são, segundo a Fortune, “candidatas lógicas”, ou seja, possuem maior probabilidade em abraçar o iPhone. Isso não só implicaria em maiores opções para o consumidor, mas também em oportunidades para a Apple trabalhar de forma mais ousada na adição de recursos ao seu smartphone, como o suporte a redes 4G.

Para acabar a discussão, Munster voltou a citar suas previsões de um serviço de assinaturas para programas de TV na iTunes, que ele diz ser viável e será lançado. Não custa nada lembrar que esse modelo de negócio não é favorável para muita gente, e manter a posse do conteúdo nas mãos dos usuários finais foi uma ideia muito bem aceita por eles e que não está fazendo com que Apple perca mercado. Logo, levar fé nesse tipo de afirmação ainda é uma atitude prematura, pelo menos pra mim.

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