Não é novidade nenhuma que o Google paga anualmente uma fortuna à Apple para ser o buscador padrão do Safari em iPhones, iPads e Macs.
Em 2018, nós noticiamos, o valor pago foi de US$9 bilhões; em 2019, US$12 bi; um ano depois, US$10 bi; e, este ano, a quantia poderá chegar a US$15 bilhões, tal como apontou o analista Toni Sacconaghi da Bernstein, segundo uma nota publicada por Philip Elmer-DeWitt no Ped30.
E não para por aí: a tendência é que a bagatela aumente ainda mais no próximo ano e fique entre US$18 e US$20 bilhões. De acordo com a Bernstein, o Google está pagando quantias cada mais altas para que a Microsoft, dona do Bing, não o supere.
Ainda assim, o acordo entre o Google e a Apple está na mira de alguns órgãos reguladores e corre o risco de sofrer algumas modificações nos próximos anos. Dessa forma, uma decisão adversa às empresas poderá resultar em um impacto de 4% a 5% no lucro da Maçã. Isso, claro, sem contar que a qualquer momento o Google pode renegociar seus termos e pagar menos.
Apesar de alguns analistas acreditarem que o Google seja o responsável direto por 20% da receita de serviços da Apple, há rumores de que a Maçã esteja desenvolvendo seu próprio buscador — há quem acredite que ele já esteja inclusive em pleno funcionamento.
Aguardemos, portanto, os desdobramentos dessa interessante história… 🔎
via 9to5Mac