Os rumores da semana passada sobre o futuro suporte a RFID em iPhones trouxeram muitas ideias sobre o que pode ser feito pela Apple com essa tecnologia, destinada a proporcionar comunicação entre dois aparelhos/objetos num espaço pequeno sem consumir muita energia. De acordo com o The Register, uma das coisas que deverão ser exploradas por Cupertino com essa tecnologia é a utilização deles como sistemas de processamento de pagamentos, algo que pode abrir diversas possibilidades.
Pesquisas já comprovaram que telefones celulares com esse tipo de recurso para comunicações se espalharão rapidamente nos próximos anos e corresponderão a um sexto de todos os aparelhos do setor em 2014. Por serem capazes de agir como sistemas de processamento de pagamentos, esses celulares especiais terão potencial para gerar bilhões de dólares em transações anuais — até US$110 bilhões, daqui a cinco anos.
Um aspecto interessante do cenário atual de adoção dessa tecnologia é que trata-se de uma área em que outras empresas tentaram investir muito no passado, buscando lucros e uma proliferação rápida dela entre vários aparelhos. A Nokia, por exemplo, é uma empresa que também detém patentes ligadas a essas funções; no entanto, ela teve altos e baixos ao tentar criar dispositivos capazes de explorá-las do jeito certo, passando por situações que a Apple, vendo o seu desempenho nessa área, poderá evitar na tentativa de criar um bom produto.
No entanto, o Cult of Mac nota que um iPhone com suporte a RFID será capaz de diversas coisas além de lidar com pagamentos. Desde o uso para fins básicos de identificação até sistemas complexos de segurança, algumas pessoas chegam a dizer que um smartphone da Apple pode se tornar capaz de substituir tudo o que existe em uma carteira — e até outras coisas, se levarmos em conta as suas possibilidades de extensibilidade.