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Mulheres trabalhando com um MacBook Pro

O futuro dos ultraportáteis da Apple para o trabalho

Parece que foi ontem, mas no último dia 15 de janeiro, completamos 14 anos desde que Steve Jobs tirou de dentro de um envelope, sob efusivos aplausos, o “mais fino computador do mundo”.

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Sem dúvida nenhuma, o MacBook Air foi uma revolução em termos de portabilidade, um computador incrivelmente fino, leve e poderoso. Ainda me lembro da Apple Store colocando os MacBooks Air simbolicamente pendurados por balões, para demonstrar o quanto eram de fato leves/portáteis. Os modelos de 11 e 13 polegadas (o primeiro saindo de linha em 2013) foram um sucesso de vendas.

Lançamento do MacBook Air, em 2008

De lá para cá, muita coisa mudou. As novidades nas máquinas, a chegada dos iPads Pro e do Apple Silicon balançaram esse mercado, deixando muitas dúvidas sobre o futuro das linhas de computadores da Apple. Com as expectativas e rumores para 2022, vale uma reflexão sobre qual o futuro dos ultraportáteis da empresa mais valiosa do mundo e seu posicionamento no mercado profissional.

A timeline dos ultraportáteis

Os anos foram passando e muitos computadores foram sendo lançados e aperfeiçoados. A chegada dos ultrabooks, Chromebooks e afins foram tornando as máquinas cada vez menores. Em 2015, a Apple fez mais uma investida nessa direção, com o lançamento do MacBook de 12″.

As quatro cores do MacBook com tela Retina de 12 polegadas

Ultrafino, ainda mais leve, mas com um chip para dispositivos mobile, o Mac com cores diferentes e o fatídico teclado borboleta durou até 2019, quando deixou de ser fabricado pela empresa.

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Por algum tempo, esse MacBook tornou-se um bom produto de entrada na linha Mac, atraindo pessoas que buscavam portabilidade e estilo. Mas eles não sobreviveram ao seu teclado problemático e especialmente ao baixo desempenho para um computador (embora muitos sejam apaixonados por essa máquina até hoje). 

Em 2016, a linha Pro foi reformulada — para desgosto de muitos —, e com um MacBook topo-de-linha tão próximo ao Air, a atratividade do computador portátil ficou abalada, já que a diferença de peso e espessura tornou-se muito pequena com um desempenho bastante superior. Para continuar atrativo no mercado, o Air foi reformulado em 2018, com novas cores, uma tela Retina e upgrade de desempenho. 

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Recentemente, em 2020, com o lançamento do Apple Silicon, os MacBooks Air e Pro (de 13″) receberam um novo coração.

O debate entre Air e Pro reacendeu, mas dessa vez a favor do irmão mais leve. Mesmo com uma diferença pequena de peso e espessura, tendo em vista que o Pro tinha apenas duas portas USB-C e características internas muito próximas, o Air (consideravelmente mais barato) passou a ser uma excelente opção em termos de custo-benefício. Dezenas de posts em blogs especializados foram escritos para auxiliar na escolha acirrada entre as duas máquinas.

Finalmente 2021 chegou e, com ele, um novo MacBook Pro (de 14″ e 16″), já bastante comentado por aqui, com seu desempenho e redesign que agradou muito a gregos e troianos. Após esse lançamento tão revolucionário, os olhares dos especuladores e apaixonados por tecnologia e pelo mundo Apple (como nós) se voltaram ao MacBook Air, pensando sobre qual seria o futuro dessa máquina.

iPad Pro vs. MacBook Air

Desde a chegada dos novos iPads Pro em 2018, e do novo sistema operacional iPadOS, a discussão sobre escolher um iPad ou um MacBook ganhou destaque. Houve quem decretasse a morte dos MacBooks e que a Apple estava planejando unificar as duas máquinas, estratégia negada fortemente por seus executivos.

Cada vez mais, parece que a empresa enxerga lugares e públicos diferentes para os dois produtos, seja adquirindo apenas um deles ou usando os dois com aplicações diferentes.

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Mesmo com a chegada do chip M1 ao iPad Pro, em 2021, o tablet ainda está longe de ser uma opção de substituição ao Mac. Talvez, se a empresa permitisse a instalação de aplicativos como em Macs (DMG), essa briga ficaria muito disputada. Mas enquanto os apps ainda forem restritos, acredito que eles continuarão com focos bem diferenciados.

Ultraportáteis em 2022

Os leakers já trouxeram vários rumores sobre o MacBook Air de 2022. Um deles, conhecido como Dylan, afirmou que o design será semelhante ao do novo MacBook Pro, porém mais fino, mais leve e sem o design cônico.

Mark Gurman (da Bloomberg) afirmou que a Apple está trabalhando em uma versão mais fina e mais leve do MacBook Air, totalmente redesenhada. Ele também afirmou recentemente que o novo laptop está destinado a ser uma versão superior, fazendo o atual permanecer na linha como oferta básica, mais em conta.

Ming-Chi Kuo, um analista com alta taxa de acertos, apostou que o novo MacBook Air terá um novo design semelhante aos profissionais atuais. Além disso, o leaker Jon Prosser afirmou que as novas máquinas terão várias opções de cores, semelhantemente ao iPad Air e ao iMac de 24″.

Reders do MacBook Air M2

Em uma coisa, todos concordam: os novos Air serão equipados com o chip “M2”, versão atualizada do M1 — porém inferior aos chips M1 Pro e M1 Max, lançados em 2021

Diante desse cenário, temos algumas possibilidades para arriscar palpites:

  • O novo MacBook Air continuará com o papel de ser o MacBook de entrada, com preço mais acessível, mais leve, colorido e voltado ao público menos profissional.
  • Apesar da versão mais barata, iniciando entre US$1.000 e US$1.100, a Apple poderia lançar também versões mais poderosas do Air, para compensar a diminuição de portabilidade do Pro — que ficou mais pesado e maior do que o modelo anterior.
  • Há quem diga que a Apple ressuscitará a linha de 12 polegadas para ser o MacBook de entrada — essa sim, colorida e menos potente, deixando o Air como uma opção intermediária entre o MacBook e o MacBook Pro.
  • O novo iPad Pro, provavelmente dotado do chip “M2”, seria incrementado em termos de acessibilidade a novos softwares, com um upgrade no iPadOS que justifique a utilização do chip para Macs no tablet (pois, convenhamos, o M1 no iPad ainda não mostrou a que veio, afinal o device teve pouco incremento em relação a apps).

O atual MacBook Air é um laptop incrivelmente capaz. Sua única falha importante é que a Apple não acompanhou os avanços na portabilidade que a Intel fomentou com a iniciativa Ultrabook. Apesar disso, é improvável que a versão com “M2” surja com o papel de ser novamente o laptop mais fino e leve do mundo.

Seguindo a lógica do M1 Pro e do M1 Max (MacBooks Pro de 14″ e 16″, que ficaram maiores mas se destacaram como os melhores laptops de profissionais da atualidade), o MacBook Air com “M2” recuperará seu título como o melhor laptop portátil, mesmo sem ser necessariamente o mais leve/fino.

Uma coisa é certa: o MacBook Air não faz mais o papel de máquina ultraportátil e, para quem anda com o device na mochila pendurada nas costas o dia inteiro, os novos MacBooks Pro são bem pesados e desajeitados.

Visando o mercado de trabalho, o crescimento do trabalho remoto e o aumento notável de pessoas que se autodenominam nômades digitais, a empresa precisa urgentemente de opções de aparelhos que favoreçam simultaneamente portabilidade e eficiência. Um grande passo foi dado com as baterias incrivelmente duráveis e máquinas mais poderosas, mas muito precisa ser feito quanto a peso e tamanho.

Minhas apostas 

Particularmente, eu não acredito no retorno dos MacBooks de 12″, mas sim em uma reformulação do Air para torná-lo mais portátil — e no incremento do iPadOS para entrar de vez como opção de substituição para um computador, sem matar, é claro, o poder de um MacBook.

E você? Qual é sua aposta para portabilidade em 2022? Deixe a sua opinião nos comentários!


Comprar MacBooks Pro de 14″ e 16″ de Apple Preço à vista: a partir de R$21.599,10
Preço parcelado: a partir de R$23.999,00 em até 12x
Cores: preto-espacial, cinza-espacial ou prateado
Chips: M3 (CPU de 8 núcleos; GPU de 10 núcleos), M3 Pro (CPU de 11 ou 12 núcleos; GPU de 14 ou 18 núcleos) ou M3 Max (CPU de 14 ou 16 núcleos; GPU de 30 ou 40 núcleos)
Memória: 8GB, 18GB, 36GB, 48GB, 64GB, 96GB ou 128GB
Armazenamento: 512GB, 1TB, 2TB, 4TB ou 8TB
Adaptador de energia: 70W, 96W ou 140W

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Cores: cinza-espacial ou prateado
Chip: M2 (CPU de 8 núcleos e GPU de 10 núcleos)
Memória: 8GB, 16GB ou 24GB
Armazenamento: 256GB, 512GB, 1TB ou 2TB

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Preço parcelado: a partir de R$10.999,00 em até 12x
Cores: meia-noite, estelar, cinza-espacial ou prateado
Chip: M2 (CPU de 8 núcleos; GPU de 8 ou 10 núcleos) ou M3 (CPU de 8 núcleos; GPU de 8 ou 10 núcleos)
Memória: 8GB, 16GB ou 24GB
Armazenamento: 256GB, 512GB, 1TB ou 2TB
Adaptador de energia: 30W, 35W (duas portas) ou 70W

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