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Apple melhora desempenho em novo estudo do Greenpeace, mas grupo ainda cobra explicações

Logo da Apple "verde"

Quando a Apple divulgou planos de abastecer todos os seus data centers com energia 100% limpa/renovável, o Greenpeace parabenizou a empresa, afirmando que a atitude era um grande sinal de que ela está levando a sério os centenas de milhares de consumidores que clamaram por um iCloud alimentado por energia limpa, e não por carvão sujo.

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Estudo do Greenpeace

Apesar dos avanços no estudo do grupo liberado hoje [PDF] — uma bela redução no uso de carvão, por exemplo (de 55,1% para 33,5%) —, ele não se mostrou muito ameno com a firma de Cupertino, clamando mais uma vez por maior transparência, principalmente na divulgação de informações de como a companhia pretende atingir a meta estipulada recentemente. Além disso, mesmo com os avanços, a Maçã continua atrás de Google e Facebook na classificação da organização.

Na Carolina do Norte, a Apple está instalando duas usinas para abastecer seu data center: uma movida a energia solar e outra a biogás. Contudo, essas infraestruturas serão capazes de alimentar 60% do data center, enquanto os outros 40% virão de fontes naturais locais. E é exatamente aqui que está o problema, para o Greenpeace. Um dos motivos pela má posição no ranking é a falta de explicação de onde virá a energia para esses 40% restantes, principalmente porque, segundo eles, a concessionária local tem pouca energia limpa.

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Para a organização também não está claro se a Apple vai utilizar a energia das usinas em seu data center, ou se pretende vendê-la para a Duke Energy — neste caso, a Maçã continuaria usando energia suja para abastecer sua instalação, o que na minha humilde opinião não faz o menor sentido. Também faltam informações sobre como a ela quer abastecer 100% do data center de Oregon de uma maneira verde.

Em abril, quando “desceu a lenha” na Maçã, o Greenpeace estimou que o data center da empresa utilizava 100MW, contudo a empresa de Tim Cook rapidamente respondeu, informando que em sua capacidade máxima a instalação consome 20MW. Mesmo assim, o grupo não engoliu os números da Apple, e o novo relatório veio com uma nova estimativa: 80MW. No documento o Greenpeace também sugere algumas atitudes para a Apple, como usar sua influência para cobrar mais energia limpa da Duke Energy, utilizar biogás de fontes sustentáveis e explorar a energia de suas usinas em seu data center.

[via GigaOM]

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