O melhor pedaço da Maçã.

Halex bodejando: “Buáááá! A Apple não me ama! Não vou receber o iPhone OS 4.0!”

No love for old boys. 🙁

Ok, então eu tive dois celulares nos últimos anos: um Nokia 5200 que ganhei de presente (mas que não conseguia receber ligações dentro de construções) e um Motorola sem nome que só serve pra fazer chamadas (e, sério, ele deve ser o PIOR telefone jamais criado: _tudo_ nele é horrível, menos a recepção de sinal).

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No love for old boys. 🙁

Sabe quantas vezes eles receberam um update de firmware? Nenhuma. Sabe quantas funções novas e correções eles receberam após anos de uso? Zero.

Meu Motorola podia ao menos receber um update para eu nunca mais ter que ler, leeeeentamente, “Teclado bloqueado. … … … Pressione * para desbloquear” sempre que quero ver que horas são! É irritante! Mas a Motorola tá se lixando pra um dumbphone; ela já vendeu, eu que escolha alguma coisa menos trash na próxima. Há peixes maiores a fritar.

Aí a Apple lança um smartphone e (praqueles que, como eu, odeiam celulares) um iPod que é basicamente esse celular, mas sem celular. Isso acontece em 2007. Quase três anos atrás. De lá pra cá, ambos ganharam novas funções duas vezes, e quem tinha o celular não precisou pagar nada — mas quem tinha o iPod, como eu, teve que desembolsar uns US$15-20, dependendo da época, para ter acesso a tudo. Dois anos, dois updates, muitas funções novas. Algumas, bem verdade, deveriam estar lá desde o começo.

Aí, eu me perguntei: como vão os updates para modelos de smartphones? Os Nokias e BlackBerries, os telefones da HTC, como o G1 (lembra dele?), o Palm Pre… Oops, melhor não falar da Palm, por enquanto. Enfim, celulares: por quanto tempo as fabricantes deles liberam atualizações significantes antes de dizer “Ok, é isso, vamos seguir com a vida e o produto que você tem em mãos é o que ele vai ser de hoje para sempre. Deal with it.”

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Você já viu o trailer de Crysis 2? Quando sair a versão para PCs, tente rodá-lo num computador de dois anos atrás! É imoral, a Crytek aprimorar a opus maxima dela só pra poder dar suporte contínuo a computadores que não sejam de ponta? Mesmo que ela fabricasse e vendesse esses computadores, ela tem alguma obrigação implícita de dar suporte por um determinado tempo (leia-se “até você comprar um novo”), sem poder lançar nada que ofenda seu equipamento? Eu não estou falando de assistência técnica: isso é obrigação do fabricante durante a garantia e, quando ele não quiser mais dar suporte, tem que deixar bem claro!

Se você tiver um iPhone original (aquele, que ainda tinha traseira de metal) ou um iPod touch de primeira geração (aquele, com uma bezel linda, preta, mas sem botões de volume), pense o seguinte: ambos são excelentes gadgets, e tenho certeza de que eles não ficaram feios de repente, às três da tarde de 8 abril, quando a Stevenote acabou. Eles não vão ganhar o sistema operacional mais novo, mas vão continuar funcionando — a não ser que seus apps sejam atualizados para exigir o firmware 4.x ou superior, mas acho que deu pra entender o que quis dizer.

Vamos então deixar de #mimimi e aproveitar os gadgets que temos: eles são lindos, são funcionais, já são melhores do que no dia em que os adquirimos e, se bem tratados, podem render anos e mais anos de produtividade/lazer. Só _precisa_ da última-ultimíssima geração de tudo quem quer se exibir — a essas pessoas, eu recomendo procurar ajuda profissional pra elevar a autoestima.

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Em todo caso, não comprem MacBooks Pro nesta semana, pelamordeDeus.

And that, as they say, is that.

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